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Reforma

06 de Novembro de 2007 às 09:16
Senador Marconi Perillo nega temor com reforma administrativa e minimiza divergências entre representantes do PSDB.

O senador Marconi Perillo (PSDB) se esquiva de qualquer comentário a respeito da votação sobre o pedido do Executivo à Assembléia, que dá autonomia para o governador Alcides Rodrigues (PP) realizar a reforma administrativa. A votação da matéria está prevista para a sessão extraordinária de hoje, marcada para as 18 horas.

“O único comentário que eu faço é que o governador Alcides tem merecido nosso reconhecimento, respeito e apoio”, resume. O senador diz que não conversou com aliados da base sobre a preocupação que paira com o possível corte de cargos no Governo, mas diz que qualquer ação do governador nesse sentido tem como finalidade o ajuste financeiro do Estado.

Marconi Perillo também minimiza os atritos surgidos dentro do PSDB após a eleição do novo presidente regional, o deputado federal Leonardo Vilela. O correligionário e colega de parlamento, Carlos Alberto Leréia tem sido um dos mais enfáticos em suas críticas, dizendo que Vilela não pode ser um eterno candidato – referindo-se à sua vontade de disputa a prefeitura de Goiânia – e cobrando explicações sobre uma antiga denúncia de envolvimento com Organizações Não Governamentais (ONGs) que recebiam dinheiro público irregularmente.

Para Marconi, isso tudo é apenas um processo de acomodação. “Em todos os partidos existem facções, alas e grupos. O PSDB de Goiás talvez seja um dos mais unidos do Brasil. Talvez o partido mais unido de Goiás”, afirma, indagando quantas alas tem o PMDB de Goiás, quantas facções tem o PT. Segundo o senador, o partido sempre é dividido e sempre tem pessoas que pensam diferente.

“Você não pode querer um partido homogêneo, você tem que fazer do contraditório um instrumento permanente de diálogo. Nós não queremos paz de cemitério para o partido. Queremos uma legenda debatendo, dialogando, disputando, convergindo e divergindo permanentemente”, explica, sem estranhar as acusações de correligionários a Leonardo Vilela, mesmo com sua eleição feita sob consenso. “Essas coisas são assim mesmo. Depois se acomodam”, conclui. 

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