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Cooperativas de leite querem punição e fiscalização

06 de Novembro de 2007 às 12:13

Presidente da Centroleite, que agrega 14 cooperativas produtoras de leite do Estado, Haroldo Max de Sousa participou ativamente dos debates sobre a crise do leite na Assembléia Legislativa, comandados pela deputada Isaura Lemos (PDT). Segundo ele, é preciso ir fundo nas investigações aos fraudadores, sob pena de a crise se alastrar e sair do controle das autoridades estaduais e federais.

“Queremos punição dos responsáveis e fiscalização ferrenha por parte dos órgãos competentes do Estado”, enfatiza. Haroldo Max atesta boa qualidade do leite produzido pelas cooperativas, lembra que 80% da produção vêm da atividade familiar e transfere a culpa para os laticínios. “Vendemos o leite com boa qualidade, prova disso é que nossa produção, hoje calculada em 7 milhões de litros por dia, quase toda é exportada para outros Estados”, diz, explicando que o preço pago ao produtor gira em torno de 65 centavos.

“Nos supermercados, onde a fraude já afeta as vendas, o litro custa em média R$ 1,45. Ainda não fomos afetados pela crise, mas se o governo não agir rapidamente para esclarecer essa situação, toda a rede láctea será prejudicada, principalmente se a população resolver boicotar o produto”, completa.

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