Assistente social afirma que crianças sofrem preconceito por terem anemia falciforme
A assistente social, mestra em educação e doutora em Ciências de Saúde, Eulange de Souza, fez o uso da palavra no debate sobre saúde pública da população negra de Goiás, promovido pela deputada Delegada Adriana Accorsi (PT). Ela constatou que em sua pesquisa de mestrado sobre a anemia falciforme, as crianças portadoras da doença são tratadas, na sociedade, de forma diferente. Segundo ele, muitas escondem que têm a doença para não sofrerem o preconceito.
‘‘Existe também o rompimento de vínculos, pois a criança fica muito tempo internada, não vai pra escola, não convive em sociedade. Muitos dentistas nem atendem crianças com a doença. Termos acesso à escola é muito importante, mas para uma pessoa com anemia falciforme, é muito mais. Porque se ela não tem estudo, que trabalho ela vai conseguir?’’, disse.
A audiência pública tem espaço no auditório Solon Amaral, na manhã dessa terça-feira, 26.