Medula óssea
A semana começou na Assembléia com a campanha de doação de medula óssea, no hall da Casa, por iniciativa do deputado Marlúcio Pereira (PTB). De acordo com o deputado, há uma grande deficiência em relação a esse assunto, o que gera medo e preconceito. Muita gente, segundo ele, não sabe como funciona a doação e por isso não o faz.
Para o petebista, a campanha é apenas o primeiro passo. Nos próximos dias ele vai levar a unidade do Hemocentro para os colégios de Aparecida de Goiânia e em janeiro será realizado um show beneficente da medula óssea. “É uma medida simples, porém poucos sabem. O Hemocentro ganhou um aliado”, diz.
Responsável pelo cadastro de medula óssea do Hemocentro de Goiânia, Simone Vasconcelos Souza espera cerca de 100 cadastros, hoje. Ela explica que primeiro o doador faz o cadastro com exame genético e dados pessoais, e quando necessário, o Hemocentro entra em contato para o voluntário fazer a doação.
A forma mais fácil de realizar a doação é por meio de um medicamento que o doador recebe por cinco dias, que estimula proliferação das células-mãe. Daí, a medula é retirada por uma seringa, o efeito colateral do medicamento, são algumas dores no corpo.
“A maioria das famílias não encontra doador compatível e o Hemocentro ainda tem grande déficit de doação da medula óssea”, avisa Simone.