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Cláudio Meirelles reage contra ação do Ministério Público

22 de Novembro de 2007 às 00:00
O deputado Cláudio Meilelles (PR) reagiu hoje à decisão do Ministério Público, que ajuizou ação de improbidade administrativa contra ele e o ex-senador Maguito Vilela (PMDB). As investigações apuraram irregularidades no contrato de fornecimento de combustível celebrado entre o Posto Rio Vermelho Ltda, do ex-senador e a Câmara Municipal de Goiânia no ano de 2006, à época presidida por Meirelles.

Maguito Vilela era sócio-cotista do posto, cujo contrato previa o fornecimento de 90 mil litros de combustíveis, mas que posteriormente foi realizado termo aditivo para aumento da cota para 108 mil.

De acordo com a promotoria, a Constituição Federal proíbe congressistas de firmarem contrato com o poder público, norma que teria sido violada por Maguito e Cláudio Meirelles.

O deputado disse que só ficou sabendo que o então senador era sócio-cotista do posto depois que foi comunicado do fato pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Por iniciativa minha, depois de ter tomado ciência do fato, o contrato foi rescindido para a feitura de uma nova licitação”, afirmou Meirelles. “Se tiver alguém que errou não fui eu”, sustentou. Para ele, Maguito também não tinha conhecimento do fato.

A ação do MP, ajuizada pelo promotor de justiça Glauber Rocha Soares, pede a condenação de ambos pela conduta. Caso o pedido seja aceito pela Justiça, os dois podem ter os direitos políticos suspensos, perder a função pública, serem condenados a pagamento de multa e ficarem proibidos de realizar contratos com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais pelo prazo de três anos.
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