Ícone alego digital Ícone alego digital

Comissão Mista dá aval ao Fundo Rotativo da UEG e outras matérias

24 de Novembro de 2021 às 16:44

Coordenada pelo deputado Humberto Aidar (MDB), a Comissão Mista da Alego se reuniu de forma híbrida nesta quarta-feira, 24, para deliberar três projetos encaminhados pela Governadoria do Estado, um do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e um projeto de parlamentar. Destas, três proposituras foram aprovadas pelo colegiado, sendo, duas da Governadoria e outra do TCM.

O projeto de lei nº 8734/21, da Governadoria, foi aprovado por unanimidade. A proposta do Governo convalida e revigora os fundos rotativos no Universidade Estadual de Goiás (UEG), no valor total de R$ 1.450.000,00. O deputado Chico KGL (DEM), relatou a matéria e apresentou parecer favorável à propositura.

Na sequência, foi colocado em apreciação o projeto de lei nº 8735/21, também da Governadoria, teve a votação prejudicada com o pedido de vista do líder do Governo na Casa, deputado Bruno Peixoto (MDB). A proposta altera a Lei nº 20.918, de 21 de dezembro de 2020, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender as necessidades temporárias de excepcional interesse público. O deputado Wilde Cambão (PSD), relator da matéria, apresentou parecer favorável ao texto original, porém o deputado Delegado Humberto Teófilo (PSL) apresentou voto em separado com emenda substitutiva.

De acordo com o texto, é notório o interesse público pela premente necessidade de inclusão dos profissionais recém-egressos das instituições de ensino superior no mercado de trabalho, observa-se que a iniciativa é compatível com o princípio da eficiência, pois a reserva de vagas não isenta os beneficiários dessa política da aprovação no processo seletivo simplificado. "Como qualquer outro candidato, o recém-graduado deve alcançar a nota necessária para que seja considerado apto a exercer, de forma adequada e eficiente, a função pública temporária”, justifica o governador Ronaldo Caiado.

O terceiro projeto aprovado pelo colegiado foi processo nº 8736/21, oriundo da Governadoria, que objetiva autorizar o chefe do Executivo a alienar, mediante doação, ao Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás (Ceneg Goiás) um imóvel localizado no setor Vila Morais, em Goiânia. O imóvel, da Vila Morais, fica na avenida Independência, esquina com as avenidas B e Anhanguera. A avaliação dos órgãos afins atestou o valor do imovel em R$ 1.439,203,7 composto de R$ 878.019,883 do valor do terreno e mais R$ 561.183,04 referentes ao valor de benfeitorias realizadas na casa. Além disso, o titular da Sead atestou a conveniência e oportunidade da aquisição. A propositura recebeu parecer favorável do relator, deputado Wilde Cambão (PSD), cujo parecer foi acatado por unanimidade pelos pares. O projeto segue, agora, para apreciação do Plenário em dois turnos de votação.

O quarto e último projeto apreciado pela Comissão Mista na tarde desta quarta-feira, foi o de nº 8778/21, oriundo do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM), que pretende alterar as Leis nº 13.251, de 14 de janeiro de 1998, e nº 16.894, de 18 de janeiro de 2010, alterada pela Lei nº 17.501, de 22 de dezembro de 2011. De acordo com o texto, o Governo pretende alterar a nomenclatura de alguns cargos, bem como estabelecer novos requisitos e exigências técnicas para ocupar o cargo. Além disso, a matéria pretende extinguir alguns cargos que, segundo a própria instituição, não estão ocupados devido a aposentadoria de servidores ou falta de interesse do órgão em abrir concurso para preencher as vagas. A proposição também prevê gratificações segundo os moldes da Lei Estadual nº 17.962, de 7 de janeiro de 2013. 

Ao ser colocado em votação, o líder do Governo, Bruno Peixoto (MDB), solicitou vista, e, devolveu na sequência, com voto em separado confirmando o parecer favorável do relator Amilton Filho (Solidariedade), acatando a emenda substitutiva apresentada pelo deputado Virmondes Cruvinel (CD) e rejeitando o parecer do deputado Delegado Humberto Teófilo. A matéria foi aprovada com os votos contrários de Major Araújo (PSL), Téofilo e Helio de Sousa (PSDB).

Parlamentares da oposição são contrários ao projeto do TCM

Durante a discussão da matéria encaminhada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Humberto Teófilo ressaltou que o projeto extingue cargos de natureza efetiva do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e cria cargos comissionados, sob a justificativa de necessidade da extinção de cargos vagos para criação de outros cargos comissionados e gratificações de 20% para presidente, 10% para vice-presidente, 20% procurador, 10% ouvidor. 

O deputado Sérgio Bravo (Pros) também se manifestou contrário à proposta do Governo. “Sou contra o projeto do TCM, mas sei que o deputado Humberto Aidar vai melhorar o órgão quando assumir o TCM. Mas, diante do momento de pandemia, não concordo com criação de cargos  no órgão, embora reconheça a importância do TCM, mas não deveria gerar gastos”, comentou.

Para encerrar, Bruno Peixoto disse que não há irregularidades no projeto e que não há aumento das despesas nem interfere no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e teremos celeridade nos processos do TCM. “Estamos pensando no bem público, na agilidade, na equipe técnica necessária. O TCM perdeu muitos servidores por Covid-19 e muitos aposentaram e não dá para esperar a realização de concursos públicos”, defendeu o líder do Governo.

Durante o encaminhamento de voto, o deputado Major Araújo (PSL) manifestou-se contra o projeto e à manutenção do TCM em Goiás. “O projeto cria cargos comissionados para substituir cargos efetivos" concluiu.

Agência Assembleia de Notícias
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.