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Brasil deve bom desempenho econômico a Henrique Meirelles

28 de Fevereiro de 2008 às 09:31
O momento econômico que o País está vivendo, as ações do Banco Central que contribuíram para o superávit das contas da União, a política econômica adotada, foram assuntos abordado pela deputada Betinha Tejota, em artigo publicado no jornal Diário da Manhã, edição de 28.02.2008.

Betinha Tejota (PSB) é deputada estadual

Nosso País vive hoje um momento ímpar em sua história. Nossas reservas econômicas superaram o montante da dívida externa, tanto pública como privada, o que pode ser considerado, a princípio, como o fim da dívida externa brasileira. Essa conquista precisa ser comemorada de Norte a Sul do País porque ela significa um passo gigantesco em busca do crescimento econômico. É o pontapé inicial para a retomada dos grandes investimentos a fim de que tenhamos num futuro próximo condições dignas para toda a população do Brasil.

Esse também é um motivo de orgulho para nós goianos, porque dentre os fatores que contribuíram para o superávit das contas da União está a administração segura e austera promovida pelo nosso conterrâneo Henrique Meirelles na presidência do Banco Central do Brasil. Bancário de carreira, esse goiano de Anápolis é um dos brasileiros mais bem-sucedidos no mercado financeiro internacional. O conhecimento adquirido por Meirelles ao longo dos anos ajudou a fazer do Banco Central a mola-mestra da economia brasileira.

Política econômica adotada pelo País nos últimos oito anos, dando seqüência à estabilidade promovida pelo Plano Real, ajudou o Brasil a se firmar no mercado internacional. O controle inflacionário e o superávit obtido ano a ano nos deram a tranqüilidade de que precisávamos para nos preservar diante de uma turbulência que se afigurava internacional, com o declínio do dólar e as dificuldades enfrentadas pela maior potência econômica mundial: os Estados Unidos da América.

Para usar palavras de Henrique Meirelles em discurso recente, os brasileiros aprenderam, depois de duros golpes sofridos nas últimas décadas, que “a inflação não cai pela simples ação da gravidade”. Somente a atuação de uma política monetária firme faz com que a inflação se reduza. É preciso controlar a demanda agregada e coordenar de forma eficaz expectativas de uma inflação mais baixa. Foi o que Henrique Meirelles fez no Brasil nos últimos anos.

O efeito prático imediato de o País se apresentar como capaz de quitar a dívida externa se traduzirá em forte queda do “risco Brasil”. Assim, o acesso ao mercado financeiro mundial se tornará mais fácil e mais barato em relação aos juros pagos. As perspectivas para o crescimento da economia brasileira são hoje muito melhores do que num passado recente. A rápida reversão das expectativas abre caminho para a retomada do crescimento. Todas as condições para isso já estão dadas.

Nosso desafio agora é construir de forma responsável as condições que nos permitirão crescer de forma sustentada, a taxas bem maiores que nas últimas décadas, por muitos e muitos anos. O crescimento sustentado nascerá da ampliação da capacidade produtiva da economia brasileira. É dele que nascerá o novo Brasil, com melhor distribuição de renda, inclusão social e geração de empregos.

Henrique de Campos Meirelles nasceu em Anápolis, Goiás. Engenheiro civil, é presidente do Banco Central do Brasil desde janeiro de 2003, ocasião da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Casado com a psiquiatra Eva Missini, é formado pela Universidade de São Paulo (USP), especialista em engenharia de produção e mestre em Administração pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); obteve o título de Doutor Honoris Causa pelo Bryant College.

Nos Estados Unidos, ingressou em 1974 no BankBoston, chegando a ocupar a posição de presidente global. Aposentou-se da instituição financeira em 2002 por ocasião da sua eleição para deputado federal pelo PSDB no Estado de Goiás, onde conseguiu a expressiva contagem de 183 mil votos.

A importância desse momento histórico, mais relevante ainda para Goiás por ser o berço da trajetória de Henrique Meirelles, leva-me a propor um requerimento de cumprimentos ao presidente do Banco Central, em nome do povo goiano.

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