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Árbitra goiana é a entrevistada do programa Alego Mulher, da TV Assembleia, que vai ao ar nesta quarta-feira, 14

13 de Dezembro de 2022 às 17:20
Crédito: Carlos Costa
Árbitra goiana é a entrevistada do programa Alego Mulher, da TV Assembleia, que vai ao ar nesta quarta-feira, 14
Programa ''Alego Mulher" entrevista Michelle Safatle

A edição do programa Alego Mulher, promovido pela TV Assembleia, que entra nesta quarta-feira, 14, na programação, entrevista a árbitra de futebol Michelle Safatle. Durante a entrevista, ela discorreu sobre as dificuldades e discrepâncias entre homens e mulheres na profissão e revelou detalhes de sua vida.

Michelle contou que ela e uma prima são as únicas mulheres da família e, portanto, sua infância foi jogando bola. Isso a incentivou a desenvolver uma paixão pelo esporte. Jogou futebol profissionalmente em times da Capital e teve a oportunidade de estudar fora do Brasil, após ganhar uma bolsa de estudos. Ela também atuou profissionalmente em times americanos e em 2014 retornou ao Brasil.

Para ela, a ascensão do futebol feminino possibilitou seguir na careira profissional e, somado ao espírito desportista e competitivo, foi em busca da carreira como árbitra. Seu start se deu após um treino onde dois outros árbitros, observando o condicionamento físico de Michelle, a convidaram para fazer o treinamento para os profissionais. Ela concluiu o curso em 2016.

A árbitra ressalta, também, a disciplina que a profissão exige. “Todos os anos nós [árbitros] nos submetemos a testes teóricos e físicos. Então, eu não tenho férias, pois quando acaba a temporada eu preciso iniciar meus treinos a fim ser aprovada nos testes.”

Ela reitera, entretanto, que na categoria ainda existem algumas dificuldades para as mulheres, especialmente pela questão física. Ela aponta que o teste de aptidão física é o mesmo tanto para homens quanto para mulheres e isso impede que outras árbitras concluam a formação. “O homem e a mulher têm uma genética diferente. Os corpos não são os mesmos, a estrutura óssea e muscular não são as mesmas. Então o teste não pode ser o mesmo.”

Michelle pontua que em sete anos de carreira ela conquistou o respeito da comissão técnica e dos jogadores, mas considera que ainda existe um distanciamento entre homens e mulheres, não somente no universo futebolístico. Mas, ela ressalta que essa distância tem encurtado mais a cada dia. “Eu e outra mulheres temos dado visibilidade à capacidade técnica das mulheres para atuar no futebol”, conclui.

A entrevista na íntegra pode ser conferida nessa quarta-feira, 14, no programa "Alego Mulher", da TV Alego (canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom), pelo site oficial do Parlamento goiano e, ainda, pelo canal do Youtube.

Agência Assembleia de Notícias
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