Presidente da Saneago, Ricardo José Soavinski, fala sobre gestão de recursos hídricos eficiente e responsável
No seminário pela Semana da Água e entrega do prêmio Protetor das Águas, que ocorre neste momento no auditório 2 do Parlamento goiano, fez uso da palavra o presidente da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago), Ricardo José Soavinski.
Em seu discurso, Soavinski refletiu sobre a importância dos recursos hídricos. “Água é uma palavra usado por nós diariamente. É um recurso fundamental para a existência de todos os seres vivos”, pontuou. O presidente da companhia ressaltou que o Dia Mundial da Água, celebrado na presente data, é exatamente para dialogar sobre a necessidade em manejar corretamente os recursos hídricos, bem como a preservação da flora. “A responsabilidade é de todos, do usuário, que consome, e dos gestores, no caso de Goiás, a Saneago”, disse.
Soavisnki também falou sobre a estrutura física do saneamento em Goiás. Ele explanou que o Estado possui a menor taxa do País em desperdício na hora de distribuir. Ele apontou que a Saneago está presente em quase toda a totalidade do estado e que, na Capital, tem realizado diversas ordens de serviço com objetivo de aperfeiçoar a distribuição do recurso.
Preservação
Apesar dos robustos investimentos em infraestrutura e novas tecnologias, que tem elevado a efetividade de redistribuição da Saneago, Soavinski ressaltou a imprescindibilidade de preservação ambiental. “Você pode ter a melhor infraestrutura, mas se não tiver um local para coletar a água, não funciona. Para cuidar da água precisa cuidar dos ecossistemas. Se não cuidar das florestas nas bacias hidrográficas, o ciclo se quebra”, disse. Ele apontou, ainda, que é urgente a recuperação ambiental das áreas já degradadas e da preservação das que estão intactas.
Economia
Soavisnki pontuou, por fim, que além de um recurso necessário para sobrevivência das espécies, a água é ainda fundamental para a economia, sobretudo no turismo e lazer. “Goiás é riquíssimo em cachoeiras. Esse turismo, além fazer bem ao homem espiritualmente, desenvolve o senso de consciência de preservação dos rios e da natureza”, concluiu.