Violações e problemas de saúde mental no sistema prisional foram abordados pela Defensoria Pública
Durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa de Goiás, a defensora pública Mirela Cavichioli destacou algumas questões importantes relacionadas ao sistema prisional do estado. Segundo a defensora, muitas pessoas estão esquecidas dentro das prisões e muitos compram advogados para audiências de custódia, mas não possuem formação adequada, o que dificulta o contato com a defensoria. Ela ainda ressaltou que as violações são constantes e que a questão da saúde mental é um grande problema a ser enfrentado.
Além disso, a defensora mencionou que a falta de compreensão deixa a realidade mais distante quando se busca ajuda para que haja prisão domiciliar. Ela afirmou que tenta uma interlocução com os familiares para tentar prestar um auxílio maior. A defensora ainda destacou a importância da nutrição adequada e da redução de danos, já que a própria prisão por si só já é uma situação muito dramática.
Por fim, Mirela Cavichioli ressaltou a importância da utilização de câmeras dentro das prisões. "Não só para questões de tortura, mas também para proteger o próprio agente, o policial e o preso, assim como para informar os familiares sobre a realidade do sistema prisional", apontou.
A reunião da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa de Goiás tem como objetivo debater questões importantes relacionadas ao sistema prisional goiano e a situação das pessoas encarceradas sob custódia do Estado.