Bia de Lima afirma que escolas precisam ser seguras mesmo sem militares e sem policiamento
No início da sua fala no Pequeno Expediente da sessão plenária desta quarta-feira, 29, na Alego, a deputada Bia de Lima (PT) enalteceu a realização do 1º Encontro de Mulheres do Legislativo.
Posteriormente, a parlamentar abordou a questão da violência nas escolas, que voltou à pauta com a morte por esfaqueamento da professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, em uma escola estadual localizada no município de São Paulo.
“Mas não é lá [em São Paulo], apenas”, afirmou a deputada. “Hoje, O Popular trouxe uma matéria que nos preocupa ainda mais, [dizendo que] escolas estaduais [goianas] têm até oito casos de violência por dia”.
Diretores, professores e estudantes, ressaltou Bia de Lima, vêm vivenciando “situações de muito perigo”, como ela tem atestado também por denúncias que recebe a respeito, enquanto parlamentar e presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
A petista afirmou estar preparando uma audiência pública exclusivamente sobre o tema.
“Não queremos que as escolas, para se tornarem seguras, tenham que se tornar escolas militares, ou tenham que ter lá, sempre, a polícia dentro”, disse ainda a deputada. “Precisamos pensar de forma a ter segurança em todas as escolas”.