Secretário estadual de Administração diz que recurso do servidor não deveria integrar orçamento do Estado
O secretário de Estado da Administração (Sead), Francisco Sérvulo, disse que o Ipasgo hoje é superavitário e os "recursos do Ipasgo são recursos do servidor público, sendo, portanto, receitas privadas. E, como a contribuição do servidor é um recurso privado, devendo ele fazer uso desse recurso, isso não deve integrar o orçamento do Estado". "Em dezembro de 2018, o Ipasgo chegou a atrasar repasses para instituições hospitalares de mais de oito meses e isso foi fruto da má gestão de então e, a partir de janeiro de 2019, foi totalmente regularizado o repasse, colocando em dia naquele ano de 2019 os repasses dos recursos, portanto não há desvios de recursos ou desvios de finalidade desde 2019", afirmou.
A fala dele ocorre em audiência pública, que está sendo realizada neste momento na Alego, para debater a transformação do Ipasgo em um Serviço Social Autônomo (SSA), tutelado pelo Governo de Goiás, mas regulado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS).