Durante audiência sobre o uso da cannabis medicinal, Lincoln Tejota atestou que a discussão é sobre o tratamento de diversas doenças
Durante audiência pública com a temática “Cannabis Medicinal: Ciência, Sociedade e Terapia", proposta pelo deputado Lincoln Tejota (UB), que segue sendo realizada na manhã desta quinta-feira, 20, o primeiro a fazer uso da palavra foi o autor da proposta.
“Meu envolvimento com a cannabis se deu através da minha mãe, Betinha Tejota, que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que deixou sequelas muito graves. Então, através dos médicos, conhecemos a cannabis naquela época. Depois, tive também o caso da minha esposa, que tinha dores de cabeça terríveis, intensas e frequentes”, declarou o parlamentar ao inaugurar sua fala.
Ele destacou que, entretanto, “o que estamos discutindo não é a maconha, mas o tratamento paliativo de diversas doenças que podem se beneficiar com a cannabis medicinal. Hoje, nosso objetivo aqui não é ser protagonista, mas debater as mais diversas possibilidades, trazendo informações científicas para que os vários pacientes possam ter alívio dos seus mais variados sintomas. É por isso que precisamos dar início a essa discussão, ainda que ela seja muito polêmica”.
O parlamentar citou o projeto 104/23, apresentado por ele e, que depois de aprovado em segunda discussão, agora, aguarda a sanção do governador Ronaldo Caiado. Ele pontuou que “esse projeto foi muito estudado antes de ser redigido. O governador é médico e preza pela vida, e trazer um alívio às dores das pessoas”. Ele citou, ainda, que o intuito do projeto foi abrir o caminho para que a Secretaria de Saúde pudesse estabelecer a política pública. O projeto não determina as tarefas e atribuições que deverão ser desenvolvidas, muito pelo contrário, precisamos construir os caminhos.