Promotor Augusto Moreno quer que os policiais sejam ouvidos antes de implementarem câmeras no fardamento da polícia de Goiás
Durante audiência pública nessa sexta-feira, 28, para debater sobre a implantação de câmeras no fardamento dos policiais militares em Goiás, realizada na sala da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Alego, o promotor de justiça e coordenador da área criminal do Ministério Público, Augusto Henrique Moreno Alves, afirmou que o enfoque dado por núcleos de pesquisa do assunto tinha que ser o burocrata de nível de rua, ele quem tinha que ser ouvido. Ele exemplifica que não se pode aplicar política pública voltada para o professor, sem ouvir o professor, e a mesma coisa acontece com os policias que precisam ser ouvidos antes de implementar o projeto.
“ É preciso conversar com os policiais , saber qual a opinião deles, esse é o primeiro ponto, fazer uma correlação da implementação dessa política pública com a redução do índice de criminalidade. É preciso saber se essa política pública ao ser implementada trará redução do índice de criminalidade, essa é uma evidência que tem que ser buscada pelo agente do estado, quanto isso reforça ou o quanto isso afrouxa o cordão da segurança pública. O debate é importante para irmos amadurecendo a evidência empírica que a gente quer buscar, é uma evidência meramente midiática ou é uma evidência que realmente impacta na sociedade, no quesito da segurança pública esse é o questionamento”, explica o promotor.