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Durante audiência pública, psicóloga afirma que a criança tem que ser respeitada e ouvida

16 de Maio de 2023 às 10:30

Durante audiência pública que debate “o direito e as políticas de enfrentamento à violência sexual da criança e adolescente e os riscos da lei de alienação parental”, promovida pela deputada Bia de Lima (PT), fez uso da palavra a psicóloga e psicanalista do CREAS, Simone Abadia. Ela contou que teve um caso de alienação parental que a chamou muito atenção, de uma mãe e de sua filha de quatro anos, na qual ela e toda a rede de atendimento acompanharam o caso, e se pode perceber  a gravidade das situações envolvidas, revisão de guarda, busca e apreensão e uma série de outras aplicações de multas e outros artifícios criados que colocaram a criança e a mãe em extremo sofrimento mental e físico.

A psicóloga reflete até que ponto a lei garantiu em algum momento a proteção da criança“eu particularmente não vejo essa proteção, mães e mulheres acabam tendo que se proteger e provar o tempo todo a violência cometida contra suas filhas e seus filhos então, vemos uma  inversão, ou seja, a vítima tem que provar que é vítima”, afirma.

Simone também explica o papel da psicologia nos casos de violência contra crianças e adolescentes. “A psicologia tem seus meios de assistir, nós não estamos buscando verdades ou mentiras, mas compreender como é que se dá essa fala, como é que se dá esse fenômeno, para nós uma criança nunca mente, quando a gente fala de violência sexual ou qualquer outro tipo de violência, a fala de uma criança sempre tem que ser respeitada e ouvida”, conclui.

Agência Assembleia de Notícias
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