Ao discutir a matéria de nº 767/23, durante a Ordem do Dia da sessão extra desta segunda-feira, 22, Bia de Lima (PT) lamentou o conteúdo do projeto, considerado por ela como desvalorização dos professores. O texto propõe reajuste de 5,93%, dividido em duas parcelas, no vencimento dos ocupantes do cargo de professor dos quadros permanente e transitório do Magistério Público estadual.

“Os servidores públicos esperavam uma discussão mais otimista por parte do Governo em relação à data-base. Na época das eleições de 2022, muito se falou de contas em superávit, estávamos esperançosos”, afirmou Bia.

Segundo a deputada, o funcionalismo público foi pego de surpresa com o que chamou de falta de negociação. “O Governo havia sinalizado com a perspectiva de reconstrução da carreira de professor e com as melhorias para os administrativos da Educação, mas nada disso aconteceu”.

Ao encerrar seu discurso, a parlamentar, que também é presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), reafirmou seu compromisso com os profissionais da Educação e prometeu não descansar enquanto “não tivermos uma verdadeira valorização”.