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Defensora pública destaca que revogação de medida protetiva traz riscos para as vítimas

26 de Maio de 2023 às 12:16

Nesta sexta-feira, 26, a Procuradoria Especial da Mulher na Alego, em parceria com a Câmara Federal, promove o seminário para colocar em pauta a aplicação da Lei Maria da Penha, evento que está sendo realizado no auditório 2, do Palácio Maguito Vilela.

A coordenadora do Núcleo Especializado de Defesa e Promoção dos Direitos da Mulher, defensora pública Tatiana Mariaé Bronzato Nogueira, afirmou que a ocasião é oportuna para compartilhar angústias e pensar mecanismos de como evoluir, e que sua intenção é trazer o olhar da Defensoria Pública para o seminário.

Tatiana conta que uma das grandes angústias observadas são os pedidos de revogação de medida protetiva, que muitas vezes vêm acompanhados de um grau muito grande de risco. Segundo dados recolhidos pela Procuradoria, 33% das revogações se dão como reconciliação, 22% porque se acredita que o agressor não apresenta mais riscos, 17% para permitir a convivência do agressor com os filhos, 10% alegam problemas de saúde, não podem ficar sozinhas.

"Algumas, inclusive que já foram agredidas durante a gestação e pedem a revogação, porque não se tem rede de apoio. É preciso de alguém para ficar ao lado delas durante um período de tamanha fragilidade, o suporte a essas mulheres tem que ser completo”, conclui Tatiana.

Agência Assembleia de Notícias
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