Coordenador da Virada Ambiental apresenta história e perspectivas do projeto
Na manhã desta segunda-feira, 5, no auditório Carlos Vieira do Palácio Maguito Vilela, o coordenador do Programa Virada Ambiental, professor Emiliano Godói, da Universidade Federal de Goiás (UFG), fez uma apresentação destacando as parcerias e as ações desenvolvidas ao longo das edições do projeto. Com uma proposta desafiadora, Emiliano resumiu em slides a trajetória e o impacto do programa.
Godói iniciou sua fala agradecendo o apoio e a abertura proporcionados pela Assembleia Legislativa, que elevaram a Virada Ambiental a um novo patamar de relevância. Enfatizou a importância da cooperação entre as instituições e destacou o papel fundamental da sociedade civil para a consolidação da causa ambiental.
O catedrático ressaltou que a Virada Ambiental surgiu a partir do programa interno da UFG chamado "UFG Sustentável", que tinha o objetivo de inserir a questão da sustentabilidade nos órgãos públicos. A partir disso, o programa evoluiu e se expandiu, ganhando adesão de instituições públicas e privadas, ONGs e cidadãos engajados.
A Virada Ambiental, segundo Godói, está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), promovendo ações locais que contribuem para a agenda ambiental global. Ele destacou a importância do envolvimento da sociedade como um todo e ressaltou que a iniciativa só se concretiza quando é abraçada pelas pessoas.
O coordenador do programa mencionou a lei estadual que instituiu o Dia da Consciência Ambiental em Goiás, data que marca o início dos plantios da Virada Ambiental. Também ressaltou a relevância do ICMS Ecológico, que reconhece as ações da Virada Ambiental como instrumento de gestão ambiental e valoriza a conservação.
O professor apresentou o histórico dos lançamentos da Virada Ambiental, desde o primeiro evento em 2019 até o presente ano, destacando o crescimento e a adesão cada vez maior dos municípios. Ele ressaltou a importância da parceria com a Saneago para capacitar as prefeituras municipais na temática ambiental, visando o plantio em áreas de abastecimento público.
Ele mencionou a criação do curso de capacitação para os servidores públicos municipais, que será iniciado no próximo semestre, e destacou a importância das áreas indicadas pelos municípios para o plantio de mudas em áreas degradadas. Essas ações têm como objetivo restaurar as bacias de captação de água e promover a sustentabilidade hídrica.
O coordenador mostrou números expressivos de adesão dos municípios ao longo dos anos, ressaltando que a Virada Ambiental ultrapassou as expectativas iniciais e se consolidou como um movimento importante em prol da preservação do meio ambiente. Através de fotos, ele mostrou exemplos das atividades realizadas durante a Virada Ambiental, como os eventos em Iporá, Piranhas e Goiânia, evidenciando a participação e engajamento de diversas comunidades. E expressou sua satisfação com o impacto positivo do programa, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia nos últimos dois anos.
O professor finalizou sua apresentação enfatizando a importância de que a Virada Ambiental se torne uma ação efetiva da sociedade como um todo, ultrapassando os limites acadêmicos e ampliando seu alcance para envolver cada vez mais pessoas, municípios e instituições. “Precisamos conservar o meio ambiente não apenas como um dever, mas também como um bom negócio, demonstrando que a preservação ambiental pode trazer benefícios econômicos.”