Festa em Louvor a Nossa Senhora da Penha pode se tornar Patrimônio Imaterial de Goiás
A Festa em Louvor a Nossa Senhora da Penha de França, realizada em Corumbá de Goiás, pode se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Goiás, sendo inscrita no Livro de Registro que contempla esse acervo patrimonial. É o que propõe a matéria no 1617/23, de José Machado (PSDB), atualmente em trâmite na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, sob a relatoria do deputado Issy Quinan(MDB).
O evento, relata Machado, surgiu no sertão goiano por volta de 1731, “ainda no rastro da fome do garimpo pelo então recém-descoberto ouro da região, em Corumbá de Goiás, ou Arraial de Nossa Senhora da Penha de Corumbá”.
“O povoado”, prossegue o deputado, “cresceu entre o rio e a capela, com habitantes de origem paulista e portuguesa vindos com as bandeiras, em busca de pedras preciosas, que construíram suas moradias às margens do rio. A primeira capela dedicada a Nossa Senhora da Penha de França foi erguida logo a seguir. E, no dia 30 de agosto de 1731, teve início a primeira novena em preparação à primeira festa em louvor à padroeira de Corumbá”.
Em 1733, foi erigida oficialmente a primeira capela, exatamente onde hoje se encontra a igreja de mesmo nome, a Matriz de Nossa Senhora da Penha de França de Corumbá.
Celebrada a cada 8 de setembro, a Festa de Nossa Senhora da Penha “atrai peregrinos, turistas e pesquisadores interessados nas tradições religiosas e culturais de Goiás. Ao ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial”, argumenta o parlamentar, ela “ganhará maior visibilidade e atrairá ainda mais visitantes, contribuindo para a economia local”.