O Parlamento goiano irá analisar uma possível atualização da Lei nº 16.703/2009, a qual institui a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares na rede pública estadual de saúde. A sugestão, protocolada sob o nº 1740/23, é de Vivian Naves (Progressistas) e visa incluir 30 recursos terapêuticos entre as possibilidades de cuidado integral aos indivíduos.

As práticas integrativas e complementares se enquadram no que a Organização Mundial de Saúde (OMS) denomina de medicina tradicional, complementar e integrativa (MTCI). Entre as opções a serem adicionadas estão a aromaterapia; cromoterapia; acupuntura; osteopatia; quiropraxia; reflexologia e a hipnoterapia. Conforme o texto, as ações e serviços devem integrar as demais políticas públicas de saúde, de acordo com as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).  

A deputada afirma, na justificativa, que a aprovação do projeto contribuirá para o desenvolvimento de políticas, programas e projetos em todas as instâncias governamentais. Naves elenca o aumento da resolutividade dos serviços de saúde; a promoção do autocuidado e a redução de custos como alguns dos potenciais benefícios.

A matéria está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e deve ser distribuída para análise e relatório em uma das próximas reuniões do colegiado.