A Diretoria de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), em parceria com a Diretoria de Planejamento Estratégico e com a Escola do Legislativo, promove ao longo desta quinta-feira, 28, o workshop “Saúde Em Ação”, com o objetivo de oferecer aos servidores atendimento médico nas áreas de nutrição, psicologia e clínico-geral, além de aferição da pressão arterial e agendamento para exames de imagem como ultrassonografia e mamografia. O evento teve início às 8 e prossegue até às 17 horas.

O secretário de Serviços Médicos da Casa, Eduardo Bernades, ressalta que a saúde dos servidores é uma das preocupações da Mesa Diretiva da 20ª Legislatura. “Para o nosso presidente, saúde é prioridade. Essa preocupação com nossos servidores nos motiva a realizar ações desse nível. Estamos com esse acompanhamento médico com equipes multidisciplinares para que possamos rastrear eventuais problemas de saúde de maneira precoce e assim encaminhar aos especialistas competentes para o tratamento.”

O secretário reitera que a Alego tem buscado parcerias com entidades públicas e privadas para atender a população. “Hoje, está envolvida toda a nossa equipe da Diretoria de Saúde e também a clínica CRD. Além disso, traçamos uma meta de realizar nos próximos meses, ao menos uma vez ao mês, um Dia D da saúde”, informa.

Saúde mental em alerta

Além dos exames e atendimentos médicos ofertados, o evento também apresenta palestras voltadas para a saúde mental. Uma delas é ministrada pela psicóloga da Casa, Adriana de Carvalho Froés, que falou sobre o tema "O suicídio além do luto, aspectos emocionais que envolvem o suicídio e a família".

Adriana considera que a atenção sobre saúde mental deve ser levada a sério sobretudo no período pós-pandemia. Dados apresentados pela profissional ressaltam a importância de debater o tema: em 2022, 16.262 foram registrados no Brasil, um aumento de 11,8% em relação a 2021, com maiores aumentos nas regiões Sul e Centro-Oeste.

“Sou psicóloga há 25 anos e tenho percebido o aumento substancial dos casos de suicídio. O que tem ocorrido, ainda mais no pós-pandemia, é um adoecimento mental. Claro que o suicídio não precisa, necessariamente, estar associado à saúde mental, mas é preciso trabalhar e cuidar não só do corpo, é preciso pensar na plenitude do ser humano, corpo e mente”, diz a psicóloga.