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Secretário da Saúde afirma que aumento de casos de dengue se deve à inversão sorológica

10 de Abril de 2024 às 14:55

Durante apresentação das contas da Secretaria Estadual da Saúde (SES), em audiência realizada neste momento na Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, o secretário da pasta, Rasível dos Reis, explicou que o Governo montou mais de 200 gabinetes de crise em todo o Estado, para lidar com a epidemia de dengue.

De acordo com o secretário, uma das causas da gravidade da epidemia que está acontecendo agora, em Goiás, é a inversão sorológica, com maior incidência da dengue tipo 2 sobre a tipo 1, e, ainda, a ocorrência da tipo 4.

Segundo Rasível, em 2022, o pior ano da série histórica sobre epidemia de dengue, foram notificados 120 mil casos, com 99 óbitos, e agora já são 155 mil casos notificados, com 74 óbitos. “Então, a gente tem um volume grande de pacientes a mais do que em 2022, e a gente está ainda no mês de abril”, compara.

Ele ressalta que, em alguns municípios, já têm caído o número de notificações de dengue, mas, normalmente e historicamente, abril é o mês com mais internações de pacientes com a doença. “A gente pode, inclusive, ter um incremento importante de óbitos se não continuarmos atentos com relação à hidratação dos pacientes”, salienta.

O secretário observa, ainda, que, com o final da epidemia, muitas vezes os pacientes e a população tendem a menosprezar o problema. “Falar em dengue às vezes relativiza a importância da doença. A gente já convive com ela há mais de 40 anos e precisamos ver uma forma, e aí os deputados são extremamente importantes, para conversar com os prefeitos, para ampliar a notificação”, ressalta.

Rasível dos Reis destaca também a importância de se conseguir fazer a hidratação dos pacientes em tempo correto, marcar o retorno no terceiro dia e no quinto dia de sintomas para acompanhar os pacientes. “A gente tem que perceber que os pacientes que morreram evoluíram para o óbito com menos de 6 dias, ou seja, é uma evolução muito rápida e é preciso iniciar a hidratação desde a atenção primária”, alerta.

Agência Assembleia de Notícias
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