Durante o Pequeno Expediente desta tarde, 5, a deputada Bia de Lima (PT) relembrou que hoje é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente. A pauta, entretanto, pede conscientização, na perspectiva da parlamentar: “Um olhar cuidadoso para as questões ambientais”.

Ao citar as tragédias no Rio Grande do Sul, a petista relembrou a preocupação com as condições do Cerrado, bioma maior em Goiás. “Onde outrora havia o Cerrado, hoje há um desmatamento vertiginoso. Sem o bioma, perdemos as águas, nossos mananciais”, alertou.

A deputada também cobrou atenção às condições do complexo hidrográfico do Meia Ponte, que abastece Goiânia e região. A preocupação com esses recursos hídricos, de acordo com Bia, também é pauta da secretária de Estado de Meio Ambiente, Andréa Vulcanis. Na visão da parlamentar, há uma grande preocupação com a capacidade de abastecimentos em períodos críticos de seca em Goiás.

“Precisamos cuidar e zelar enquanto há tempo”, conclamou Bia. "A causa", lembrou, "diz respeito a todos. Ninguém está imune, ninguém está fora de perigo frente aos problemas [ambientais] que se apresentam”.

Em um segundo momento, a petista expôs questionamentos em relação ao reajuste recém-promovido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. A mudança permite aumento de até 6,91% dos planos individuais e familiares. Bia de Lima demonstrou preocupação com a situação do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), que, com a recente reconfiguração, submete-se, agora, aos regramentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A parlamentar correlacionou o índice proposto com o reajuste da data-base dos servidores, de 4,62%, insuficiente para acompanhar o aumento anunciado pela ANS. “Precisamos ficar atentos. Se não, as pessoas que têm o Ipasgo como plano de saúde em breve não conseguirão pagar e terão que deixá-lo”, encerrou.