O deputado Cairo Salim (PSD) subiu à tribuna durante o Pequeno Expediente desta terça-feira, 18, para defender a aprovação do projeto de lei nº 1.904/24, que está em tramitação no Congresso Nacional, com a sugestão de equiparar o aborto realizado após a 22ª semana de gestação ao crime de homicídio.

Na visão de Salim, o Brasil vive o que chamou de “epidemia do aborto” e, por isso, seria necessário tratar o assunto com maior seriedade. O legislador parabenizou a Câmara dos Deputados por colocar a pauta em discussão e disse que a punição pleiteada não se aplicaria às menores de 18 anos, porque elas são penalmente inimputáveis.

“Aceito a discussão sobre aborto apenas, talvez, em casos de estupro. E friso o talvez, porque não conheço nenhuma mulher que ficou traumatizada porque virou mãe”, afirmou.

Em seu discurso, Salim disse que abortar causa sequelas “psicológicas, psiquiátricas, mentais e fisiológicas” no corpo da mulher. Além disso, criticou “pessoas com popularidade midiática” e “a esquerda”, por usar argumentos que ele considera mentirosos para defender o aborto.