Ipasgo Saúde, greve no Samu e atrasos salariais são discutidos por Bia de Lima
Bia de Lima (PT) também manifestou-se sobre as dificuldades enfrentadas na saúde em Goiás. A parlamentar utilizou a tribuna nesta quarta-feira, 19, para citar os atrasos em pagamentos para trabalhadores da área e que também resultaram na greve dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Goiânia.
“Como é que vai ser para a população? A situação é gravíssima”, declarou a petista. De acordo com a parlamentar, a constituição de consórcios para o Samu, proposta para gestão da saúde no interior do Estado, exige um maior acompanhamento por parte do Ministério Público. “A questão é séria, a população tem vivido em dificuldade”, sintetizou.
Em um segundo momento, Bia de Lima discutiu o recente pedido de demissão do presidente do Ipasgo Saúde, José Orlando Ribeiro Cardoso. “O que leva um general, que foi colocado lá para organizar e eliminar as falcatruas ali dentro, [..] e agora o general pede demissão?”, questionou. A petista afirmou que ingerências do Governo sobre o trabalho do presidente teriam motivado a decisão dele de deixar o cargo.
A deputada também abordou o atual cenário de adesão do Ipasgo Saúde às normas da Agência Nacional de Saúde (ANS). Ela manifestou sua preocupação com os custos previstos para essa transição, com previsão de aporte do Governo Estadual no instituto na ordem de R$500 milhões.
O Ipasgo Saúde “é o plano de saúde de milhares de famílias em Goiás e não queremos o aumento que está por vir”, encerrou a petista.