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Sindicalistas apontam problemas na gerência de unidades hospitalares

21 de Junho de 2024 às 10:18

Durante a audiência pública que debate a situação da rede estadual de saúde no Estado, a presidente do Sindicato dos Nutricionistas do Estado de Goiás (Sineg), Ana Paula Mendonça, declarou que sua atuação é, sobretudo, na defesa das técnicas em nutrição.

“Como representante, darei todo o amparo à classe. E a nova gestão do Hugo (Hospital de Urgências de Goiás) não garante que todos os funcionários serão rencontratados. E quem não tiver a vontade de continuar no Hugo, com outra gestão, terá de receber seus acertos trabalhistas, seus direitos. Então, quem assim o desejar, estou aqui para unir esforços”, afirmou Ana Paula.

Representante da Sindicato dos Trabalhadores do Sistema único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Barbosa também fez uso da palavra e apontou que o modelo das organizações sociais (OS) transforma a saúde em mercadoria, pois se preocupa primordialmente com lucros. “Esse modelo transforma não só a saúde em mercadoria, mas também o trabalhador.", afirmou. 

A ativista disse ser completamente contra e afirmou que até hoje nenhuma OS trouxe benefício para o Estado de Goiás. "A OS é um 'câncer' no Estado de Goiás, esse modelo é extremamente nocivo. Precisamos assumir o nosso papel e mostrar a nossa força. Precisamos de carreira, de piso salarial respeitado, de concurso público. O Sindsaúde tem uma história e precisamos lutar para mudar esse modelo e garantir nossos direitos”, afirmou Flaviana Barbosa.

Ela encerrou informando que dois inquéritos tramitam no Ministério Público para averiguar a supressão de direitos trabalhistas.

Agência Assembleia de Notícias
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