Amauri Ribeiro reitera críticas à descriminalização do porte da maconha
Na sessão ordinária desta quarta-feira, 26, o deputado Amauri Ribeiro (UB) voltou a comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito da descriminalização do porte de maconha no Brasil. O parlamentar exibiu um exemplar da Constituição Federal (CF) em posição invertida, como manifestação contrária à interpretação dada pela corte.
“Ontem tivemos o STF, o Judiciário, que tem o papel de julgar e punir, deliberando sobre o uso da maconha”, manifestou. Ao questionar sobre o plantio de maconha, Ribeiro citou ações como a compra e venda, ainda não definidas a respeito do tema, e definiu o atual cenário como “absurdo”.
“É um absurdo a gente ver em um País [...] um Judiciário legislando, fazendo um papel que não é seu por incompetência de um Senado, uma Câmara Federal que não se impõem e que deixam as coisas chegarem ao ponto que está chegando. Vergonhoso!”, exclamou.
Em relação à quantidade autorizada para o porte da droga, tema ainda em definição no STF, o deputado insistiu nos questionamentos. De acordo com o parlamentar, os 60 gramas de maconha, definidos em uma das propostas na Corte, poderão produzir de 100 a 200 cigarros.
“E a lei defende vagabundo, defende maconheiro agora, que deveria estar tomando um ‘chá de peia’ e vai virar cidadão de bem pitando maconha na porta de escola. É o País às avessas, é o Brasil no Governo do Partido dos Trabalhadores”, encerrou.