Deputados se dividem em relação às alterações no Ipasgo Saúde
Reunidos na Comissão Mista nesta quinta-feira, 25, os deputados se mostraram divididos quanto ao projeto no 15871/24, da Governadoria, que estabelece os repasses financeiros do Estado de Goiás ao Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde), como subvenção econômica, para a cobertura das provisões técnicas.
Mauro Rubem (PT) ressaltou que uma das suas críticas é em relação à transparência na condução das mudanças. “Qual é o plano de negócio em relação ao Ipasgo? Quanto vai custar para o servidor? Quais serviços serão oferecidos? O caminho que foi tomado não foi o correto. Sabemos que a conta vai chegar”, afirmou.
Antônio Gomide (PT) disse ser contrário à forma como a proposição está sendo discutida. "Alguém do Ipasgo é que deveria estar aqui hoje", afirmou, questionando o fato de a votação ocorrer em sessão extraordinária e não ter sido precedida por audiência pública ou reunião da Comissão de Saúde.
Amilton Filho (MDB) ponderou que o mais importante não são as medidas anteriores em relação ao Ipasgo, e sim o fato de que "o dinheiro está saindo do Tesouro e sendo colocado pelo Governo no Ipasgo, isso que importa". Isso demonstra, segundo o parlamentar, "boa vontade do Governo em garantir a saúde dos servidores e a saúde financeira do Ipasgo".
Major Araújo (PL) contestou que o déficit do Ipasgo foi gerado pelo próprio Governo Estadual. Rubem fez coro a essa crítica e disse que o repasse "cobre um déficit de gestão".
Líder do Governo na Assembleia Legislativa goiana, Talles Barreto (UB) concedeu ser importante discutir o projeto com a presidência do Ipasgo Saúde, que prometeu convocar para diálogo na próxima semana.
Barreto afirmou que não haverá aumento de custos para usuários diretos do Ipasgo, mas que isso deve ocorrer em relação aos agregados.