Dança de salão e cultura de boteco são reconhecidas como patrimônio imaterial goiano
Com a sanção da Lei Estadual nº 23.791, de 3 de novembro de 2025, assinada Mauro Rubem (PT), a cultura de boteco se tornou patrimônio cultural imaterial goiano. O mesmo reconhecimento foi concedido à dança de salão, a partir da Lei Estadual nº 23.819, de 10 de novembro de 2025, iniciativa de Veter Martins (UB).
Na novidade que é proposta de Rubem, a intenção é reconhecer os botecos, também conhecidos como bares, como espaços de convivência social, trocas culturais e fortalecimento de laços comunitários. “A cultura de boteco é parte da nossa história e da vida cotidiana do povo goiano. É onde as pessoas se encontram, compartilham histórias, músicas, sabores e amizades. Valorizar essa cultura é reconhecer o papel que esses espaços têm para o nosso Estado.”
Enquanto isso, Martins defende o acréscimo da dança de salão no rol de patrimônios por se tratarem de práticas que são “fonte de lazer e arte, em festas, reuniões e salões da nossa sociedade” há mais de 200 anos no Estado.
Na justificativa do texto que deu origem à nova lei, o parlamentar frisou que esse tipo de manifestação popular acontecia, tanto na Capital quanto nas cidades do interior, nas festas dedicadas aos santos padroeiros e até nas zonas rurais. “Portanto, essa manifestação cultural é uma das mais tradicionais e fortes características culturais brasileiras.”
Além dos aspectos histórico e cultural, o legislador também cita os benefícios para a saúde proporcionados pela prática.