Dos 246 municípios goianos, em apenas três poderia haver segundo turno. E, pela primeira vez, houve segundo turno nos três municípios. Então, enquadram-se nessa exigência Goiânia, com 971.221 eleitores; Aparecida de Goiânia, que possui 308.749 mil eleitores; e Anápolis, com 269.556 mil eleitores.

Pela Constituição Federal, há eleição em segundo turno para prefeito, quando nenhum dos candidatos consegue, no primeiro turno, mais da metade dos votos válidos, ou seja, dos votos dados exclusivamente aos que disputam o cargo. Se essa situação ocorrer, disputarão o segundo turno os dois candidatos a prefeito mais votados no primeiro turno.

Em Goiânia passaram para o segundo turno da disputa eleitoral o ex-deputado estadual Fred Rodrigues (PL) e o ex-deputado federal Sandro Mabel (UB). Em Aparecida, os candidatos finalistas são Professor Alcides (PL) e Leandro Vilela (MDB). Em Anápolis, há um deputado estadual disputando o segundo turno, Antônio Gomide (PT), contra Marcio Correia (PL).

No dia 27 de outubro, os eleitores retornarão às urnas para escolher a pessoa que os representará no Poder Executivo municipal nas três cidades.  Na segunda fase da votação, é considerada eleita a pessoa que obtiver mais votos válidos. A regra está prevista na Constituição Federal (artigos 29 e 77) e na Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.677/2021 (artigo 6º).  

A legislação determina que, nas eleições para as prefeituras de municípios com menos de 200 mil eleitores, basta a maioria simples: quem tiver mais votos válidos se elege, não havendo a possibilidade de  segundo turno nessas localidades. Foi assim nos demais 243 municípios goianos no pleito do dia 6 de outubro.