Segundo a discursar durante o Pequeno Expediente desta terça-feira, 12, Gustavo Sebba (PSDB) criticou a situação da saúde no Estado. O deputado afirmou que há médicos, enfermeiros, técnicos e equipe de limpeza com salários atrasados e defendeu se tratar de uma crise “preocupante e sem precedentes”.

Sebba cobrou explicações sobre o fato de que, segundo ele, a coordenação de acompanhamento contábil da Secretaria de Estado da Saúde (SES) notificou o secretário Rasível dos Reis Santos Júnior sobre déficits relacionados à Organização Social Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir Saúde) no ano passado e “nada foi feito”.

De acordo com o deputado, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) tem dívidas de R$ 61,7 milhões, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), de R$ 27 milhões, e o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), R$ 19 milhões. As três unidades são administradas pela Agir Saúde.

Gustavo Sebba disse que a fiscalização da SES sobre as OSs que atuam em Goiás tem sido insuficiente e exigiu esclarecimentos por parte do chefe da pasta. “Teremos outro calote milionário? Estamos caminhando para um abismo muito grande que irá lesar a população e a saúde pública como um todo”, destacou.

O parlamentar encerrou a fala reivindicando atenção do governador Ronaldo Caiado (UB) para o problema e prometendo continuar o trabalho em defesa da saúde.