Na sessão plenária desta terça-feira, 3, a deputada Bia de Lima (PT) usou a tribuna para expressar pesar pela morte de Daiane Dias, ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor do atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF), no mês passado. Daiane faleceu na madrugada desta terça-feira, após 16 dias internada na UTI, devido a queimaduras de 1°, 2° e 3° graus sofridas ao atear fogo propositalmente na casa onde vivia, em Rio do Sul, Santa Catarina, segundo informações da polícia.

Durante seu pronunciamento, a parlamentar destacou a gravidade dos eventos envolvendo os atos de violência política no País e criticou o que chamou de "silêncio cúmplice" de setores políticos, especialmente da direita. “Nós temos visto um silêncio, especialmente da direita, um silêncio por parte de muitos, um silêncio aqui na Assembleia. Como se tudo o que tinha sido premeditado para se dar um golpe de estado no Brasil fosse coisa pouca”, afirmou.

Bia também fez referência às denúncias de conspiração que incluíram planos para envenenar o presidente eleito, o vice-presidente e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. “Por muito pouco hoje não estamos vivendo uma ditadura”.

Encerrando seu discurso, a deputada reiterou seu compromisso com a democracia e repudiou a ideia de conceder anistia aos envolvidos nos atos e tramas golpistas. “Eu quero dizer que ditadura nunca mais e anistia de jeito nenhum”, concluiu.