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Procuradoria da Mulher

20 de Dezembro de 2024 às 13:00
Crédito: Carlos Costa
Procuradoria da Mulher
Programa Agora Goiás-Procuradoria Especial da Mulher na Alego
A Procuradoria da Mulher apresentou o balanço das atividades de 2024. A criação de procuradorias em câmaras municipais foi uma das principais ações destacadas. Em 2025, Dra. Zeli comandará a equipe.

Sob comando da deputada Bia de Lima (PT), a Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) apontou o balanço de atividades desempenhadas ao longo do exercício de 2024, durante entrevista ao programa Agora Goiás, da TV Assembleia Legislativa.

Além da parlamentar, a secretária de Projetos Especiais da Procuradoria da Mulher, Dra. Cristina Lopes, e a defensora pública Ana Paula Benjamin responderam as indagações do jornalista Jordevá Rosa.

De início, Bia de Lima destacou que a Procuradoria da Mulher teve resultados positivos em 2024 e se concentrou em sequenciar os trabalhos iniciados ainda na gestão da deputada Rosângela Rezende (Agir). Porém, ela destacou que a atuação é sempre definida em conjunto com as parlamentares da Casa. “Há uma harmonia e uma sintonia entres nós, as quatro deputadas, no sentido de utilizarmos nosso mandato em favor das causas das mulheres. Queremos muito alavancar o trabalho da Procuradoria da Mulher, ampliar nossa equipe e atender mais os municípios”, disse.

Bia de Lima ressaltou que em 2024 foram criadas 29 Procuradorias da Mulher em câmaras municipais dos municípios goianos e que mais 28 estão em processo de criação. “Através do trabalho da procuradoria, nós buscamos fazer com que as câmaras municipais que possuem vereadoras façam essa sintonia e criem a Procuradoria da Mulher”, destacou.

Estimulo às mulheres

A deputada destacou, ainda, que uma das áreas de atuação é no estimulo às mulheres para alçarem a carreira política. Embora se tenha a lei de cotas, Bia de Lima explicou que muitos partidos ainda convidam as mulheres apenas para evitar sanções em caso de descumprimento no quantitativo de vagas femininas. “Queremos estimular as mulheres e queremos que elas tenham êxito. Nesse sentido, a Procuradoria da Mulher fez um trabalho intenso, inclusive junto ao TRE, pois não queremos que as mulheres sejam apenas laranjas. Queremos que, para além de preencher a cota de 30% destinada às mulheres, que elas disputem e ganhem as eleições, de modo a fortalecer as procuradorias da mulher nas Câmaras Municipais. ”

Apoio Emocional

Outro foco de atuação da Procuradoria da Mulher é no atendimento às mulheres que tenham sofrido algum tipo de violência. Assim, ela destacou a parceria com a Defensoria Pública do Estado. “Mesmo sendo a maior vítima, a mulher não compreende com clareza que ela está doente, que está em um ciclo de violência. Essa mulher precisa de cuidado psicológico e de assistência jurídica e social. Muitas vezes essa mulher é mãe, é quem sustenta a casa. Enfim, é preciso dar sustentação a essas mulheres”, disse.

Dr. Cristina explicou que, ao buscar apoio na Defensoria Pública, é feito uma triagem e os casos mais delicados são passados para a Procuradoria da Mulher da Alego. Bia de Lima completou destacando a importância da infraestrutura para o atendimento a essas mulheres. “Temos tudo que é necessário aqui no Palácio Maguito Vilela, temos a equipe de psicologia e pedagogia, temos nossa equipe jurídica. Então, quando a mulher chega aqui precisando de ajuda, estamos prontos para ajudá-la. Queremos que elas tenham de volta o otimismo, que voltem a trabalhar, que voltem a confiar em si mesmas, porque às vezes elas passam por situações muito difíceis. E o fato da Assembleia ter condições físicas de ajudar essas mulheres é um dos pontos mais positivos da Procuradoria da Mulher”, disse.

Por fim, a procuradora da mulher destacou que o papel da Procuradoria não é o mesmo de uma delegacia especializada em atendimento à mulher, mas pontuou que muitas não sabem qual o próximo passo. “Nosso papel é de escutar, primeiro. Entender as particularidades, pois cada caso é diferente. E, a partir daí, oferecer informações sobre como agir e ajudá-la no que for possível”, encerrou.

Agência Assembleia de Notícias - Repórter- Gilberto Almeida
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