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Aprovada, em primeira votação, adesão complementar do Estado a benefício fiscal

17 de Dezembro de 2024 às 17:23

Os deputados aprovaram, em primeira fase, o projeto nº 27106/24, da Governadoria, que dispõe sobre a adesão complementar do Estado de Goiás ao benefício fiscal previsto na legislação do estado de Mato Grosso, nos termos da Lei Complementar Federal n° 160, de 7 de agosto de 2017, e do Convênio ICMS n° 190, de 15 de dezembro de 2017. A votação aconteceu durante sessão extraordinária desta terça-feira, 17, realizada no Plenário Iris Rezende. 

De acordo com a Secretaria Estadual de Economia, a proposta integra um conjunto de ações do Governo para estimular a geração de energia renovável e a descarbonização da matriz energética estadual.

A iniciativa legislativa, caso aprovada definitivamente, autoriza o Chefe do Executivo a conceder o referido crédito outorgado aplicado sobre o valor do ICMS devido equivalente a até 85%, na saída interna de biogás e biometano; e até 90% na saída interestadual das mesmas matrizes.

Para fazer jus ao incentivo, o estabelecimento beneficiário deve estar adimplente com o ICMS e não possuir crédito tributário inscrito em dívida ativa estadual. A norma ainda exige a contribuição com o Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege Goiás) com até 7% aplicado sobre o valor do benefício efetivamente usufruído em cada período de apuração.

De forma complementar, a matéria esclarece que a referida apropriação do crédito deve ser feita em substituição a outras semelhantes, correspondentes à entrada de mercadorias, bens e ao serviço utilizado.

Fica vedada, também conforme a proposta, a utilização cumulativa do crédito outorgado em pauta com os benefícios fiscais dos Programas Fomentar, Produzir e Progoias, resguardada a opção pelo mais favorável.

O crédito, no entanto, será suspenso ou revogado na falta de realização ou na realização parcial dos investimentos previstos no encerramento das atividades da empresa ou do estabelecimento beneficiado.

A pasta da Economia defende que, com a oferta de incentivos fiscais, o Estado pretende atrair novas tecnologias para fortalecer o setor energético, impulsionar o mercado local e promover a economia circular.

O benefício para produtores de matrizes energéticas alternativas, defende a Economia por fim, se alinha à Política Nacional sobre Mudança do Clima, visando ao fortalecimento da competitividade para promover o desenvolvimento sustentável e a economia verde em Goiás.

Agência Assembleia de Notícias
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