A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) inicia seu calendário cultural de 2025 com a exposição “Transições do Real”, que será inaugurada na próxima segunda-feira, 3 , às 18h, no saguão do Palácio Maguito Vilela.

A mostra reúne uma seleção de obras que exploram diferentes perspectivas sobre a realidade, convidando o público a refletir sobre as transformações do mundo contemporâneo por meio da arte. A iniciativa faz parte das atividades culturais promovidas pela Alego, que busca incentivar a valorização da arte e da cultura no Estado.

Gustavo Gonçalves

Artista visual, ilustrador e professor de Arte nos níveis Infantil, Fundamental, Médio e EJA, Gustavo Gonçalves é graduado em Artes Visuais com habilitação em Design Gráfico pela UFG (2016), além de licenciado e pós-graduado em Arte-Educação e Pedagogia. Atualmente, cursa MBA em História da Arte.

“Meu objetivo é apresentar uma série de obras que convidam o público a refletir sobre as relações entre o mundo exterior e nossos mundos internos. Inspiradas pelas vanguardas modernas, essas produções exploram uma transição entre o figurativo e o abstrato, utilizando cores vibrantes, símbolos e formas para criar uma experiência visual e emocional rica.”

Suas obras surgem de uma observação atenta às transformações do nosso tempo. Com os avanços tecnológicos e a velocidade com que as informações são transmitidas, o conhecimento e as influências visuais se expandiram, alterando a percepção que temos sobre tempo e espaço. Essa metamorfose constante se reflete na arquitetura das cidades, nos cenários naturais e nas imagens que compõem nossos sonhos.

As formas, cores e símbolos em suas obras criam pontes entre essas dimensões, estimulando o observador a desvendar novas “entidades”, energias e significados a partir dessas conexões.

Suas peças foram criadas utilizando técnicas mistas, como tinta acrílica, aquarela, giz pastel, colagem e relevos. Em cada obra, o artista busca revelar a metamorfose das formas e dos elementos, criando um elo narrativo entre elas. Esses trabalhos funcionam como um conto atemporal, repleto de símbolos, cores e linhas que provocam uma experiência visual intensa. Ao observar as obras, o público pode ser levado a enxergar os símbolos e o ambiente como partes de si mesmo, ampliando sua imaginação e conectando-os às próprias vivências.

Neusa Balbino

Após uma carreira acadêmica como doutora em Medicina Veterinária e professora aposentada na área de Cirurgia Clínica da UFG, Neusa Balbino se lançou no universo das artes visuais com uma abordagem exploratória. Seu trabalho combina técnicas como giz pastel, aquarela, bordado, tinta alcoólica, fluid art, colagens e relevos.

Recentemente, a artista tem se aprofundado no uso da tinta acrílica, que se tornou central em suas criações. Suas produções transitam entre estilos variados, apresentando características impressionistas, às vezes fauvistas, outras vezes surrealistas, e, em sua maioria, abstratas.

Essa identidade visual, que estabelece uma conexão com os movimentos artísticos do modernismo e pós-modernismo, revela uma contínua experimentação, onde a combinação de diferentes materiais e técnicas resulta em composições ao mesmo tempo inusitadas e harmoniosas.

O portfólio de Neusa Balbino oferece um vislumbre de sua trajetória, marcada pela fusão entre técnica, experimentação e expressão artística. Cada peça é um testemunho de sua jornada contínua de descoberta no universo da arte.

Neusa começou a expor seus trabalhos em 2024, participando de duas coletivas na ADUFG, além de uma exposição individual simultânea no mesmo espaço. Também integrou a coletiva “Constelar”, no Centro Cultural da UFG, e realizou a exposição individual “Sonhos e Cores”, na Galeria Colabora, que faz parte do espaço da Livraria Avoar, em Pirenópolis.