André do Premium quer que bancos disponibilizem senha de pânico aos clientes
Tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei nº 3448/25, do deputado André do Premium (Avante), que obriga as instituições bancárias, financeiras e de pagamento, que operam serviços por meio de aplicativos para aparelhos de dispositivos móveis, a instituírem uma senha de pânico. A iniciativa pretende dar mais segurança às transações financeiras feitas por meio desses aplicativos.
Pela proposta, a senha de pânico é um recurso que vai possibilitar ao cliente enviar um alerta direto à instituição bancária, financeira ou de pagamento informando que está sofrendo algum tipo de atentado ou crime. É uma espécie de código a ser utilizado nos casos em que o cliente for vítima da ação de bandidos e obrigado a efetuar transações bancárias e financeiras para criminosos.
Ao detectar que o cliente digitou a senha de pânico, as instituições bancárias, financeiras e de pagamento deverão imediatamente comunicar o evento às autoridades competentes e compartilhar as informações de geolocalização do usuário.
O projeto também determina que o cliente que utilizar a senha de pânico ficará obrigado a apresentar boletim de ocorrência à instituição, no prazo de 48 horas, como forma de comprovar o crime do qual foi vítima.
Segundo o deputado André do Premium, a segurança nas transações financeiras tem sido um tema cada vez mais relevante, especialmente com o avanço das tecnologias como o Pix e os cartões de crédito/débito.
Para justificar a matéria, o parlamentar relata as diversas artimanhas que os criminosos têm utilizado para enganar clientes e aplicar golpes e afirma que as instituições financeiras também têm um papel fundamental na prevenção, investindo em tecnologias de segurança avançadas, monitoramento constante das transações e educação dos clientes sobre práticas seguras no uso desses serviços.
“A conscientização e a adoção de medidas de segurança por parte dos usuários e das empresas são fundamentais para mitigar os riscos de golpes com Pix e clonagem de cartões, garantindo assim transações mais seguras e confiáveis para todos”, pontua o deputado.