Segundo a se pronunciar no Pequeno Expediente desta manhã, 28, Antônio Gomide (PT) ponderou sobre a representatividade dos índices de aprovação do Governo Estadual. Ele argumentou que, em especial nas cidades menores, a percepção da sociedade difere dos números apresentados nas recentes pesquisas, e questionou a metodologia adotada.

Na visão do parlamentar, para uma pesquisa representativa deveria ser adotado um percentual maior de entrevistados dentro do Estado. “Uma amostragem de quatro, cinco mil pessoas, onde vamos atingir pequenos e médios municípios e, obviamente, o resultado será outro”, argumentou.

Ainda abordando as recentes pesquisas, Gomide destacou que tem sido cada vez maior o descontentamento com a saúde em Goiás. Ao mencionar o tema, o petista ainda comentou sobre as prestações de contas, desde o exercício passado, por parte da Secretaria de Estado da Saúde, na figura do secretário Rasível dos Reis.

O presidente Bruno Peixoto (UB) confirmou, em seguida, que o secretário de Saúde agendou a prestação de contas da pasta, referente ao quadrimestre do ano de 2024. O encontro acontecerá no próximo dia 12 de março, durante a reunião da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego).

Antônio Gomide afirmou que, além das contas da pasta, pretende discutir o modelo de gestão das Organizações Sociais de Saúde (OSSs) adotado pelo Estado. Para o deputado, “essa estratégia de cada vez mais apostar nas OSSs para substituir aquilo que é gestão estadual, que deveria ser gestão pública na saúde, isso está mostrando que não dá certo. É preciso ter compatibilidade daquilo que é emergência, daquilo que é servidor público e gestão pública”.

“Está demonstrado, claramente, que, nesses últimos 15 anos, nós temos um aumento das OSSs e um aumento da reclamação da população, que precisa e não tem saúde com qualidade em Goiás”, finalizou Gomide.