Rio Verde espera pela duplicação imediata da BR-060
* Padre Ferreira é deputado estadual e líder do PSDB na Assembléia Legislativa. www.padreferreira.com.br.
Após anos de espera, o governo federal deu na semana passada quatro grandes notícias para a cidade de Rio Verde. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) anunciou a recuperação da BR-060, no trecho entre Goiânia e Rio Verde, e da BR-452, entre Rio Verde e Itumbiara, e a duplicação da 060. A outra boa notícia foi dada pela Valec esta semana: a Ferrovia Norte-Sul vai mesmo chegar a Rio Verde, vindo de Anápolis. Até o final de 2010, a União promete concluir o trecho. São obras bastante bem-vindas.
A recuperação da BR-060 será um alívio para quem trafega no local. A pista tem inúmeras irregularidades no piso e está muito danificada. Quando chove, fica ainda pior. Só no ano passado, no trecho de Rio Verde a Goiânia, 51 pessoas perderam a vida na estrada, quase uma morte por semana. São números absurdos para um trecho de pouco mais de 230 quilômetros. A duplicação, por sua vez, vai facilitar o trânsito de veículos pesados, que a cada dia se torna mais intenso. Com mais espaço, caminhões e carretas vão poder trafegar pelo lado direito da pista com tranqüilidade, sem atrapalhar o trânsito dos carros pequenos. As cargas vão chegar na hora certa e o número de acidentes deve cair drasticamente. É certo também que o valor do frete deve ser reduzido. Segundo informações do próprio Dnit a recuperação tem início rapidamente. O edital de licitação, inclusive, já foi publicado no Diário Oficial da União. São R$ 85 milhões que serão investidos ainda em outras duas rodovias federais que cortam Goiás - a BR-153, entre Goiânia e Itumbiara, e a BR-070, entre o Distrito Federal e Águas Lindas (GO), no Entorno de Brasília. Os recursos são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
Em relação à duplicação da 060, o estudo técnico para o trecho entre Goiânia e Abadia de Goiás está em conclusão. Depois de aprovado o projeto, o próximo passo é a licitação. As obras devem iniciar no próximo ano. Os outros trechos, de Abadia a Indiara e de Indiara a Rio Verde, estão na fase de planejamento, para posterior elaboração de projetos. O Dnit garantiu ainda duplicar 17 km da BR-060 no perímetro urbano de Rio Verde. Já a restauração da BR-452, entre Rio Verde e Itumbiara (trecho de 196 km), já está em processo de licitação e deve ter as obras iniciadas até setembro.
Já a Ferrovia Norte-Sul, que será interligada à Ferronorte, será uma obra de impacto extraordinário no município. Os trilhos vão escoar a produção de toda região até o Porto de Itaqui, no Maranhão, ou até o Porto de Santos, em São Paulo. Rio Verde terá acesso fácil aos dois dos principais portos do País e poderá exportar seus produtos, principalmente os ligados ao agronegócio, para todo o planeta. E o que é melhor: exportar a custos menores e gerando um alívio às rodovias.
Todos os grandes países de primeiro mundo investiram em ferrovias. E no Brasil não pode ser diferente. As estradas precisam receber um alívio. O principal motivo de deterioração do asfalto é o excesso de cargas. Nossas estradas não foram projetadas para carretas que chegam a carregar hoje mais de 50 toneladas. Precisamos mudar o eixo do transporte. Nas vias férreas, não existem consumo de pneus, mau tempo, paradas para descanso, sono etc. O trem praticamente anda sozinho. O transporte férreo vai baratear os produtos do agronegócio e aumentar a competitividade dos produtos goianos no cenário internacional. Isso será mais desenvolvimento para os nossos municípios, mais empregos, melhores oportunidades, crescimento. Tudo isso através dos trilhos. É um sonho que começa a se realizar, mas para isso é preciso que o governo federal olhe com mais atenção para o nosso Estado, principalmente para o agronegócio e para o grande desenvolvimento econômico que acontece no Centro-Oeste. Projetos como estes terão o apoio de todos os partidos políticos, de todos os parlamentares e principalmente da sociedade goiana.
Após anos de espera, o governo federal deu na semana passada quatro grandes notícias para a cidade de Rio Verde. O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) anunciou a recuperação da BR-060, no trecho entre Goiânia e Rio Verde, e da BR-452, entre Rio Verde e Itumbiara, e a duplicação da 060. A outra boa notícia foi dada pela Valec esta semana: a Ferrovia Norte-Sul vai mesmo chegar a Rio Verde, vindo de Anápolis. Até o final de 2010, a União promete concluir o trecho. São obras bastante bem-vindas.
A recuperação da BR-060 será um alívio para quem trafega no local. A pista tem inúmeras irregularidades no piso e está muito danificada. Quando chove, fica ainda pior. Só no ano passado, no trecho de Rio Verde a Goiânia, 51 pessoas perderam a vida na estrada, quase uma morte por semana. São números absurdos para um trecho de pouco mais de 230 quilômetros. A duplicação, por sua vez, vai facilitar o trânsito de veículos pesados, que a cada dia se torna mais intenso. Com mais espaço, caminhões e carretas vão poder trafegar pelo lado direito da pista com tranqüilidade, sem atrapalhar o trânsito dos carros pequenos. As cargas vão chegar na hora certa e o número de acidentes deve cair drasticamente. É certo também que o valor do frete deve ser reduzido. Segundo informações do próprio Dnit a recuperação tem início rapidamente. O edital de licitação, inclusive, já foi publicado no Diário Oficial da União. São R$ 85 milhões que serão investidos ainda em outras duas rodovias federais que cortam Goiás - a BR-153, entre Goiânia e Itumbiara, e a BR-070, entre o Distrito Federal e Águas Lindas (GO), no Entorno de Brasília. Os recursos são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
Em relação à duplicação da 060, o estudo técnico para o trecho entre Goiânia e Abadia de Goiás está em conclusão. Depois de aprovado o projeto, o próximo passo é a licitação. As obras devem iniciar no próximo ano. Os outros trechos, de Abadia a Indiara e de Indiara a Rio Verde, estão na fase de planejamento, para posterior elaboração de projetos. O Dnit garantiu ainda duplicar 17 km da BR-060 no perímetro urbano de Rio Verde. Já a restauração da BR-452, entre Rio Verde e Itumbiara (trecho de 196 km), já está em processo de licitação e deve ter as obras iniciadas até setembro.
Já a Ferrovia Norte-Sul, que será interligada à Ferronorte, será uma obra de impacto extraordinário no município. Os trilhos vão escoar a produção de toda região até o Porto de Itaqui, no Maranhão, ou até o Porto de Santos, em São Paulo. Rio Verde terá acesso fácil aos dois dos principais portos do País e poderá exportar seus produtos, principalmente os ligados ao agronegócio, para todo o planeta. E o que é melhor: exportar a custos menores e gerando um alívio às rodovias.
Todos os grandes países de primeiro mundo investiram em ferrovias. E no Brasil não pode ser diferente. As estradas precisam receber um alívio. O principal motivo de deterioração do asfalto é o excesso de cargas. Nossas estradas não foram projetadas para carretas que chegam a carregar hoje mais de 50 toneladas. Precisamos mudar o eixo do transporte. Nas vias férreas, não existem consumo de pneus, mau tempo, paradas para descanso, sono etc. O trem praticamente anda sozinho. O transporte férreo vai baratear os produtos do agronegócio e aumentar a competitividade dos produtos goianos no cenário internacional. Isso será mais desenvolvimento para os nossos municípios, mais empregos, melhores oportunidades, crescimento. Tudo isso através dos trilhos. É um sonho que começa a se realizar, mas para isso é preciso que o governo federal olhe com mais atenção para o nosso Estado, principalmente para o agronegócio e para o grande desenvolvimento econômico que acontece no Centro-Oeste. Projetos como estes terão o apoio de todos os partidos políticos, de todos os parlamentares e principalmente da sociedade goiana.