A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), por intermédio da Assessoria Adjunta de Atividades Culturais, abriu duas exposições na manhã desta quinta-feira, 20. O saguão foi palco para a mostra ao público de fotos autorais e de telas que capturam a beleza natural da mulher. 

Em uma tentativa de melhorar uma fotografia autoral com Photoshop, o artista plástico José Ricardo descobriu uma forma inovadora de retratar a arte. São imagens produzidas por arte digital, sem utilizar inteligência artificial (IA), técnica utilizada pelo artista. Sua mostra "Transformando Fotografias em Obras de Arte" consiste na transformação de fotografias em pinturas digitais. Ele também falou sobre a importância de dar visibilidade para novos artistas: “É preciso dar espaço para o novo, para que tenhamos novos artistas”.

Já a artista plástica Juraci Alves Miranda Dauzacker, com a exposição “Beleza Original”, compôs a mostra com quatro telas que destacam a beleza natural da mulher. Com técnicas mistas de espatulado e pincel acadêmico, sobre tinta a óleo, as obras retratam a mulher negra em sua beleza original. Uma das obras, a artista revela, foi doada à primeira-dama do Estado de Goiás, Gracinha Caiado, a qual a imagem remete a uma mãe segurando um filho. A artista falou que o presente significa o amor e o cuidado que a primeira dama tem pelo Estado goiano.

A chefe da Assessoria Adjunta de Atividades Culturais, Emiliana Pereira, destacou a importância de abrir espaço para os artistas goianos: “Entender a importância da Assembleia, que oferece esse espaço aos artistas, para dar visibilidade aos artistas, que percebemos a importância da iniciativa”.

A exposição estará disponível para visitação até o dia 31 de março.

Encerrando o mês da Mulher, na oportunidade, Emiliana revelou que para fechar com chave de ouro, a seção cultural realizará no dia 31, no auditório 2, o lançamento do livro “É sobre vida” de Mônica Strege. O livro traz reflexões sobre a vida de paciente de câncer, as contradições inerentes à vida das mulheres numa sociedade machista, o abandono afetivo comum às pessoas com diagnósticos de câncer, as pequenas vitórias do cotidiano de quem tem que lidar com a morte todos os dias.