Amauri Ribeiro reprova postura do secretário de Estado da Saúde
Durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária desta segunda-feira, 14, o deputado Amauri Ribeiro (UB) fez uso da tribuna para comentar o cancelamento da audiência pública com o secretário de Estado da Saúde, Rasivel dos Reis, por iniciativa do representante da pasta. Na oportunidade, Amauri relembrou o período em que foi prefeito do município de Piracanjuba e da relação que tinha com os vereadores da cidade.
“Fui prefeito e vereador, e, enquanto eu fui vereador, eu convoquei um prefeito para explicar seus erros. Virei prefeito e qualquer acusação que tinha com meu nome eu ia à câmara municipal, porque quem não deve, não teme. E o secretário de Saúde, se não tem o que temer, não vejo o porquê da negativa em estar aqui prestando esclarecimento”, afirmou Ribeiro.
Amauri declarou ainda que não consegue contato com o secretário nem por telefone e que, embora seja da base governista, tem questionamentos a fazer: “Eu sou base, mas não vou me calar no que eu vejo e no que me parece que não está correto".
Ainda em tempo, o parlamentar discorreu sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu prisão domiciliar ao deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de mandar matar a vereadora da cidade do Rio de Janeiro, Marielle Franco, em 2018. Ribeiro criticou a medida e ressaltou que algumas pessoas presas pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes, tiveram pedidos de prisão domiciliar negados.
Por fim, Amauri criticou a ausência de posicionamento dos colegas parlamentares em relação ao benefício concedido a Brazão. “Parece que a esquerda queira usar isso como um degrau. Não existe explicação para o silêncio de vocês, já que esse assassino está solto e vocês se calam”, concluiu.