Representantes do agronegócio destacam a importância da atividade para a economia de Goiás
Durante sessão solene em homenagem a personalidades do Agronegócio de autoria do deputado Lucas do Vale (MDB), o presidente da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil, Gustavo Rattes, ressaltou a relevância da cadeia produtiva da cana-de-açúcar para o desenvolvimento econômico de Goiás. Ele lembrou que o setor gera mais de 200 mil empregos diretos e indiretos no estado, contribuindo para a distribuição de renda e o fortalecimento de municípios como Rio Verde, Quirinópolis, Jataí, Maurilândia, Goianésia, Cachoeira Dourada, entre outros.
Segundo Rattes, a cana-de-açúcar é um pilar estratégico para o desenvolvimento, unindo inovação e sustentabilidade. O produtor defendeu a necessidade de políticas públicas voltadas à pesquisa, crédito sustentável e valorização do produtor goiano, especialmente diante do atual cenário de juros elevados.
“Fortalecer essa cadeia significa mais oportunidades e crescimento para Goiás. Estamos comprometidos em trabalhar junto com o governo para construir um futuro melhor para o Estado e para o produtor goiano”, afirmou.
O secretário de Governo do município de Rio Verde, ex-prefeito Paulo do Vale também se pronunciou e enfatizou sua trajetória de vida e a importância da cadeia produtiva rural para o desenvolvimento econômico de Goiás e do Brasil. “Fui criado no campo. Sou filho de pequeno produtor rural, nascido em Chupaciclara, Minas Gerais. Essa é a minha história”, afirmou.
Paulo do Vale destacou que o Sudoeste goiano tem se consolidado como uma das regiões mais produtivas do país, sendo atualmente o segundo maior produtor de grãos do Brasil, o maior em proteína animal e o quinto PIB do agro no cenário nacional. Ele citou ainda o investimento de R$ 2,5 bilhões na instalação de uma usina de etanol de milho em Rio Verde, empreendimento que deverá gerar mais de 700 empregos diretos e 2.100 indiretos.
O secretário também chamou atenção para a necessidade de políticas públicas que garantam a sustentabilidade e a competitividade do setor, criticando as altas taxas de juros para custeio da safra. “Precisamos de representantes que lutem pelo maior programa social que existe, que é a geração de empregos”, concluiu.