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Ex-deputado Luiz Sampaio lembra trabalho realizado em prol das Congadas de Catalão

19 de Novembro de 2025 às 11:16

O ex-deputado Luiz Sampaio (Solidariedade) fala na sessão solene em homenagem aos 150 anos de Congadas de Catalão, evento em curso na manhã desta quarta-feira, 19. Ele ressaltou que o momento transcende a ideia de uma simples festa, representando um século e meio de resistência da cultura afro-brasileira e de devoção a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito.

Sampaio destacou que a Congada, fundada em 1876, surgiu de uma promessa de fé e, desde então, segue sendo preservada por homens, mulheres, crianças e idosos. Segundo ele, cada canto, dança, passo, fita, barda e toque de tambor carrega um profundo sentido de pertencimento e resistência cultural, passado de geração em geração.

O político lembrou que a solenidade ocorre na véspera do Dia da Consciência Negra, data em que o país reflete sobre a luta do povo negro, o combate ao racismo e a valorização das raízes africanas que formam o Brasil. Para ele, falar da Congada dentro da Assembleia Legislativa é também reafirmar o compromisso com a reparação histórica e com o respeito a uma tradição por muito tempo marginalizada, mas que jamais deixou de existir.

Luiz falou do trabalho durante seu mandato, como a aprovação da lei que reconhece Catalão como Capital Goiana da Congada, o título de maior Congada do Brasil com seus 25 ternos e cerca de 7 mil dançadores, e a criação da Semana Estadual da Valorização das Congadas, celebrada sempre na semana anterior ao segundo domingo de outubro.

O ex-parlamentar comemorou o reconhecimento das Congadas de Catalão como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil, título concedido pelo  Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em junho de 2025, após 17 anos de mobilização. Ele ressaltou a responsabilidade do poder público em proteger e fortalecer essa manifestação.

Ao finalizar, Sampaio agradeceu à toda a irmandade, às mulheres e homens que mantêm viva a tradição há 150 anos. “Sem o povo nas ruas, sem o trabalho comunitário e sem a fé de cada devoto, não existiriam a Congada, a Festa do Rosário nem todo o reconhecimento conquistado, e que a tradição continue viva pelas próximas gerações", finalizou.

Agência Assembleia de Notícias
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