Ícone alego digital Ícone alego digital

Restaurante Cidadão - mais uma inclusão social

04 de Novembro de 2008 às 11:50
A importância do Restaurante Cidadão, programa da OVG, nas ações de inclusão social, foi objeto de análise do deputado Iso Moreira (PSDB), em artigo publicado no jornal "Diário da Manhã", edição de 04.11.2008.

* Iso Moreira é deputado pelo PSDB

Um dos projetos de destaque desenvolvidos pela Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), o Restaurante Cidadão oferece em Goiás 8,5 mil refeições por dia. São seis unidades: duas na capital, duas em Luziânia, uma em Anápolis e uma em Rio Verde. As unidades do interior são mantidas em parceria com as respectivas prefeituras.

A clientela é formada principalmente por trabalhadores ambulantes, aposentados e desempregados. A unidade da Avenida Goiás, no Centro da capital, que serve 2,5 mil refeições por dia, foi a primeira a ser inaugurada, em parceria com o governo estadual, em julho de 2003. A da Avenida Anhanguera, em Campinas, aberta em abril de 2005, com a mesma filosofia de atendimento, serve 3 mil refeições diariamente.

No restaurante de Anápolis, que começou a funcionar em 30 de junho de 2006, são oferecidas 1,5 mil refeições de segunda a sexta-feira. Em Luziânia, os dois restaurantes da cidade distribuem 1,5 mil refeições/dia. O preço cobrado é o mesmo em todas as unidades, R$ 1, preço inferior ao de um salgado, por exemplo. O cardápio, elaborado por nutricionistas, de acordo com normas do Programa Alimentar do Trabalhador, do Ministério da Saúde, proporciona 1,2 mil calorias por refeição, assegurando uma alimentação balanceada e nutritiva, com direito a sobremesa - normalmente frutas ou doces - e cafezinho.

O programa teve o reconhecimento da Secretaria Estadual de Saúde, que concedeu em 2005 às duas unidades de Goiânia o Selo Qualidade Total Saúde Nota 10, por meio do Projeto Carment, um atestado do alto padrão de qualidade das refeições servidas no local e um incentivo aos hábitos alimentares saudáveis.

O Projeto Carment foi criado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para melhorar a qualidade de vida da população, destacando ações de nível local, com participação das autoridades e da comunidade, voltadas para prevenção de doenças cardiovasculares e da diabete por meio do estímulo a hábitos e alimentação saudáveis.

Para receber o Selo Saúde Nota 10, as duas unidades do Restaurante Cidadão da capital passaram por uma avaliação e atenderam a todas as solicitações de adequações feitas pelo Comitê Goiano do Projeto Carment. Além de servir refeições com qualidade, os restaurantes passaram também a fazer educação nutricional e a estimular hábitos saudáveis por meio de murais informativos.

No restaurante da Avenida Goiás, 29 profissionais, entre nutricionistas, porteiros, caixas, recepcionistas e pessoal de limpeza, trabalham para que a unidade funcione bem. A vendedora Maria Lúcia Silvério reconhece a qualidade oferecida no local. Ela trabalha no Mercado Aberto, no Centro de Goiânia, há três anos. Como não tem com quem deixar seus dois filhos, leva as crianças para o serviço e, com eles, almoça no Restaurante Cidadão todos os dias. “Imagina se tivesse que pagar em um restaurante comum para todos nós?”, pergunta, contabilizando a economia. “Com o almoço a R$ 1, comemos comida de qualidade sem que isso pese no orçamento.”

Marli Nicácio, que também trabalha na região e almoça na unidade, é outra que faz as contas. “Almoçando no Restaurante Cidadão, consigo economizar R$ 70 por mês, quantia que pesa nas minhas contas”, diz. “Além de tudo, a comida não perde em qualidade para outros restaurantes.” O estudante João Ribeiro gastaria quase R$ 100 por mês se comesse em outro local. No Restaurante Cidadão, este gasto fica em torno de R$ 20 todo mês. “É uma diferença grande”, afirma. “Com os R$ 80 que economizo, posso comprar um livro, pagar um curso, ou seja, investir nos meus estudos.”

E a qualidade do alimento fornecido pelo Restaurante Cidadão recebe o reconhecimento dos comensais. “A comida é balanceada, não é gordurosa e não perde para os restaurantes por quilo”, diz o vendedor Antônio Dutra. Há ainda aqueles que deixam de fazer comida em casa para almoçar em uma das unidades da OVG. É o caso do aposentado Plínio Marques Teodoro. Com problemas de saúde, optou por almoçar diariamente no Restaurante Cidadão, onde a comida é balanceada e segue normas de nutricionistas.

O contador Lúcio Amaro freqüenta a unidade do Centro desde sua abertura. “Quero parabenizar o governo goiano por ter implantado este serviço que beneficia muita gente, inclusive assalariados e pessoas de outros Estados e do interior de Goiás que precisam vir à capital e não contam com muitos recursos”, elogia. “Aqui somos tratados muito bem por todos os profissionais.”

Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.