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CPI

30 de Junho de 2011 às 11:35
A CPI terminou de ouvir o servidor Marco Antônio Brener. Agora está sendo ouvida Priscila Tenuda, lotada na Segplan.

A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga possíveis irregularidades durante o último ano de mandato do ex-governador Alcides Rodrigues terminou de ouvir o servidor Marco Antônio Brener Oliveira, que atua na Saneago, nesta quinta-feira, 30. Os membros da Comissão agora ouvem a servidora da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan) Priscila Tenuda Meira.

Os dois servidores compareceram à CPI para oferecerem suas versões à denúncia realizada pelo presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincon, que afirmou sobre a indisponibilidade do Sistema de Programação Orçamentária e Financeira (Siof net) - banco de dados do sistema Transparência Goiás - durante a transição entre o governo de Alcides Rodrigues e de Marconi Perillo.

Durante seu depoimento, o servidor Marco Antônio Brenner Oliveira explicou que o Sistema de Programação Orçamentária e Financeira (Siof net) - banco de dados do sistema Transparência Goiás - faz a gestão financeira do Estado, com o controle das operações realizadas em todas as pastas do Estado. Segundo ele, as manutenções são feitas off line. "Mas isso não impede que as ações fiquem registradas na base de dados do sistema", explicou.

Brenner afirmou que não tem conhecimento técnico para explicar se podem ser realizadas operações financeiras sem os respectivos registros. Ele confirmou que nos últimos 60 dias do governo Alcides, o Siof foi desligado diversas vezes sem a realização de manutenção, mas não soube dizer se esses desligamentos foram acima do normal. Confirma também que recebeu emails enviados pela superintendência do Tesouro determinando o desligamento por motivos operacionais.

De acordo com Marco Antônio, o Siof é um sistema "extramente seguro e confiável" e necessariamente precisa ser integrado a outros sistemas, mas mesmo toda essa segurança não impede que fatores externos possam afetá-lo.

Segundo Marco Antônio, uma auditoria é capaz de averiguar todas as operações que ocorreram no Siof nos últimos 60 dias do governo anterior. O gestor de informática explicou ainda que toda operação no sistema tem de ser realizada a partir de uma autoridade superior, com a respectiva documentação dessa ordem. Afirmou ainda que os documentos utilizados pelos servidores que atuam no Siof para registrar essas ordens são os emails.

Cronograma

26 de abril - 1ª reunião:
- Instalação e definição de presidente e vice;

12 de maio - 2ª reunião:
- Substituição de Valcenôr Braz;

18 de maio - 3ª reunião:
- Depoimento do secretário da Fazenda, Simão Cirineu;

25 de maio - 4ª reunião:
- Depoimento do secretário-chefe da Controladoria Geral do Estado, José Carlos Siqueira;

1º de junho - 5ª reunião:
- Depoimento do ex-secretário da Fazenda Célio Campos de Freitas Júnior;

2 de junho - 6ª reunião:
- Depoimento do ex-superintendente do Controle Interno Sinomil Soares da Rocha;

8 de junho - 7ª reunião:
- Depoimento do ex-presidente da Agetop José Américo;

9 de junho - 8ª reunião:
- Depoimento do ex-presidente da Agecom Marcus Vinicius de Faria Felipe.

15 de junho - 9ª reunião:
- Depoimento do presidente da Agecom, José Luiz Bittencourt Filho.

22 de junho - 10ª reunião:
- Depoimento da ex-secretária de Saúde Irani Ribeiro.

28 de junho - 11ª reunião:
- Depoimento do presidente da Agetop, Jayme Rincon.

30 de junho - 12ª reunião:
- Depoimento dos servidores Marco Antônio Brener Oliveira (Saneago) e Priscila Tenuda Meira (Secretaria de Gestão e Planejamento-Segplan). 

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