Expansão do Daia
A Assembleia Legislativa, por iniciativa do deputado Carlos Antonio (PSC), em parceria com o Governo do Estado, através da Secretaria de Indústria e Comércio (SIC) e da Companhia dos Distritos Industriais de Goiás (Goiasindustrial), promove, nesta quinta-feira, 1º de dezembro, audiência pública para debater, com os segmentos interessados, a expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia).
A audiência é resultado de uma reivindicação que há muito vem sendo feita pelas entidades empresariais anapolinas, que solicitam a ampliação do Distrito. Elas alegam que o local está com a sua capacidade quase esgotada, não tendo, dessa forma, mais áreas disponíveis para grandes empreendimentos que desejam se instalar no município.
O polo industrial anapolino está consolidado em um eixo econômico estratégico do Centro-Oeste, além de ser o distrito agroindustrial mais bem estruturado do Estado, com cerca de 140 empresas instaladas e gerando aproximadamente 10 mil empregos diretos.
O evento será realizado no auditório da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), a partir das 9 horas.
Histórico
O Distrito Agroindustrial de Anápolis foi inaugurado no dia 9 de novembro de 1976, no governo do presidente Ernesto Geisel, e do governador Irapuan Costa Júnior. Nos primeiros anos, o Distrito recebeu poucos empreendimentos e foi considerado um “elefante branco”, como então se rotulavam as grandes obras de governo que não saíam do papel.
A partir de meados da década de 80, o governo goiano, na gestão de Iris Rezende, iniciou uma política de incentivos fiscais, a partir da Lei nº 9.489, de 19 de julho de 1984, que criou o Fundo de Fomento à Industrialização (Fomentar).
Com a nova legislação, as empresas começaram o povoar o polo industrial. No final da década de 90, no início do primeiro governo de Marconi Perillo, o Fomentar sofreu alterações para se ajustar à nova realidade econômica, passando à denominação de Produzir.
Outros avanços importantes seguiram, como a implantação da Estação Aduaneira de Interior (Porto Seco), do polo farmoquímico, e da Universidade Estadual de Goiás (UEG), para suprir as demandas de qualificação de mão de obra para a industrialização emergente.