"Exposição "Goiânia, Art Déco e Paulo Bertran" foi aberta na tarde de hoje

A exposição “Goiânia, Art Déco e Paulo Bertran”, composta por totens de pinturas feitas por artistas plásticos goianos, acaba de ser aberta no hall de entrada da Assembleia Legislativa, pelo deputado Mauro Rubem. A exposição, que começa na tarde desta terça-feira, 24, e segue até o dia 4 de outubro, é uma iniciativa do deputado petista, com o apoio do Centro de Cultura e Intercâmbio (CCI) da Casa de Leis.
Os expositores da mostra, que já passou por Rio Verde, Cidade de Goiás e Jaraguá, são: Amaury Meneses, Auriovane D’Ávila, Bavani, Fernando Costa Filho, Lázaro Ribeiro, Marly Mendanha, Murah Lemos, Pedro Otto, Rossana Jardim e Selma Parreira. A proposta é exibir dez perfis de corpo de Paulo Bertran, em tamanho real, com traços assinados por esses artistas.
“Paulo Bertran foi o autor do processo de tombamento este patrimônio arquitetônico. Sua atuação foi fundamental para a conquista desse título. É um feito grande porque a nossa capital é a única que detém esse título em todo Brasil. E poucos goianienses conhecem esse fato. Portanto, meu intuito é mostrar ao nosso povo o que eles têm e não sabem, homenageando Goiânia e Paulo Bertran”, afirmou a esposa do historiador, Graça Fleury.
As próximas cidades a receberem a exposição Art Déco são Brasília, Trindade e Anápolis, cidade onde Paulo Bertran Nasceu.
Esta semana, a Assembleia Legislativa sedia também a exposição da artista plástica e professora Filomena Gouveia.
História
O conjunto arquitetônico Art Déco de Goiânia foi tombado em nível federal, em 2002, no Rio de Janeiro. O parecer do conselheiro Paulo Bertran foi o responsável pela aprovação imediata e unânime do pedido apresentado.
O termo Art Déco, de origem francesa, refere-se a um estilo decorativo que se afirma nas artes plásticas, artes aplicadas e arquitetura, nos anos 1920, na Europa. No padrão decorativo Art Déco, predominavam as linhas retas ou circulares estilizadas, as formas geométricas e o design abstrato.
Paulo Bertran nasceu em Anápolis, em 1948, e morreu aos 56 anos, em Goiânia, no ano de 2005, vítima de uma parada cardiorrespiratória. Foi historiador, autor de vários livros, poeta, sonhador e idealista. Ele conseguiu que fossem tombados, além do conjunto arquitetônico de Goiânia, os de Corumbá e da cidade de Goiás, este último em plano internacional.