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Em depoimento na CPI, Odilon Santos diz que serviço não dá lucro como antigamente

07 de Março de 2016 às 18:41

O presidente da CPI que investiga possíveis irregularidades no transporte intermunicipal de passageiros, deputado Humberto Aidar (PT), questionou ao empresário Odilon Walter Santos, que é presidente da empresa Rápido Araguaia, se continua rentável explorar o transporte intermunicipal em Goiás.

Odilon respondeu que, em comparação a antigamente, o ramo não é rentável. Ele disse, ainda, que se fosse para iniciar a prestação deste tipo de serviço, hoje em dia, não a faria.

Indagado sobre as falhas do transporte intermunicipal em Goiás, o empresário disse que as reconhece, mas reafirmou que é preciso de segurança jurídica para fazer investimentos, ou seja, regulamentação.

Odilon ressaltou, ainda, que para que o serviço prestado seja satisfatório, este regulamento tem que atender simultaneamente a um tripé que, segundo ele, é formado pelo poder concedente, pelo usuário e pela operadora.

Estes e outros questionamentos estão sendo feitos em depoimento do empresário na Comissão Parlamentar de Inquérito, que tem lugar na noite desta segunda-feira, 7, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa.

 

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