O coordenador estadual da Central Sindical Popular com lutas (CSP), Rubens Donizete, ocupou a tribuna para destacar a atuação sindical no combate a ruptura das conquistas da classe trabalhadora e da sociedade.

“Enquanto a classe trabalhadora faz acordo com a classe burguesa, que é a dominante, o resultado é a continuação do mesmo resultado, o trabalhador vai continuar apanhando”, declara o representante da Central Sindical Popular com Lutas.

De acordo com o sindicalista, a história brasileira é a prova real de que “fechar acordo com a burguesia e o empresariado não traz benefício algum para a classe trabalhadora, isso é uma grande ilusão”.

Para Rubens Donizete, há a necessidade de estabelecer uma greve geral, um movimento nacionalista para derrubar todos os parlamentares e políticos que estão no exercício do Poder e são contra as demandas da sociedade e da classe trabalhadora.

Em sequência ao evento, o vice-presidente executivo da Pública, Ogib Teixeira, apresenta os principais argumentos da entidade. Conforme o sindicalista, há a necessidade de identificar os principais vilões nesta história para que sejam combatidos imediatamente.

“Nós temos soluções. Primeiro devemos unir todos os sindicatos para barrar esta drenagem, que é a mais perversa movimentação de brecar a distribuição de renda. Os Estados, Municípios e Governo Federal estão unidos nesta causa, de drenar toda a renda dos brasileiros”, explica Ogib Teixeira.

De acordo com o vice-presidente da Pública, o sistema financeiro brasileiro deve ser auditado para identificar as principais causas desta crise econômica e, desta maneira identificar os itens irregulares e ilegais que promovem esta dívida pública.

As declarações foram dadas durante a audiência pública que discute o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 257/16, que tramita em âmbito federal, promovido pelas deputadas estaduais Isaura Lemos (PCdoB) e Delegada Adriana Accorsi (PT). O evento é realizado na manhã desta terça-feira, 7, no auditório Solon Amaral.