Servidores estaduais da saúde se reuniram na manhã desta segunda-feira, 13, no Auditório Costa Lima, na Assembleia Legislativa de Goiás. No encontro, os trabalhadores discutiram o processo administrativo nº 13001591/16, de autoria da Governadoria do Estado. De acordo com os sindicalistas, a proposta prevê o corte de 50% do adicional de produtividade que poderá gerar prejuízos a 7.115 trabalhadores estaduais da Saúde dependentes desse complemento salarial.

Participam do encontro a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) juntamente com presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), Flaviana Alves, e representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT); da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS); do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); e da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa).

De acordo com a deputada Adriana Accorsi, esta reunião é de mobilização contrária dos trabalhadores da saúde em relação a proposta governamental que está na Casa Civil e deverá chegar no Parlamento para ser votado.

“O Governo do Estado visa reduzir a produtividade que os trabalhadores da saúde recebem. Então, aqui é uma reunião de mobilização no sentido de evitar essa redução, porque para esses trabalhadores, essa remuneração já faz parte da sobrevivência das famílias”, apoia a parlamentar.

Já para a Flaviana Alves, que preside o Sindsaúde, esse adicional chega a corresponder a mais de 60% do salário e a retirada desta gratificação seria uma irresponsabilidade. Para a sindicalista, “em nenhum momento foram discutidas alternativas com os servidores”.

“Nós consideramos essa medida um retrocesso em relação aos direitos historicamente conquistados e por isso, queremos sensibilizar os deputados estaduais para que sejam arquivadas quaisquer iniciativas que ponham em risco a produtividade e qualquer ameaça à retirada de direitos”, declara Flaviana Alves.