Cumprimentos às autoridades.

Senhoras Deputadas, Senhores Deputados. Senhoras, Senhores.Imposto pela Lei Universal de Igualdade, o exercício da generosidade surge em cada ser humano como uma imperiosa necessidade.

Ao longo dos séculos, esse imponderável sentimento tem impulsionado os mais nobres gestos, as mais efetivas ações, responsáveis por minorar um pouco mais as desmedidas desigualdades, sem dúvida, geradas pela ambição.

Nos últimos tempos, todavia, a desigualdade galgou índices tão elevados que a vem transformando na mais devastadora catástrofe humana. Não há povo nem recanto do Planeta incólumes aos efeitos desse gigantesco mal. Todos são afetados e, cada vez mais, a humanidade distancia-se dos ideais de paz e prosperidade.

O problema agravou-se de tal forma que passou a ser preocupação de todos. Sua solução, vem-se compreendendo, não está mais apenas afeta às esferas governamentais, assumiu os foros de obrigação para todos os seres de maior consciência e vem exigindo, mais que ações individuais, empreitadas coletivas, organizadas.

O despertar para essa realidade e a necessidade por urgentes mudanças geraram uma nova e potente forma de desenvolvimento de ações e projetos que aliam o sentimento de generosidade e o espírito de cidadania na busca por um mundo melhor, mais igualitário e mais justo. É o chamado Terceiro Setor, composto por instituições de natureza privada, mas sem fins lucrativos, que tomam a seu cargo a produção de bens e serviços de utilidade pública.

É o gigantesco braço da sociedade organizada na busca pela solução dos mais graves problemas coletivos. Está presente em todas as áreas, em todos os campos da atividade humana e os resultados de suas ações vêm comprovando, não apenas a sua eficácia, mas a sua indispensável presença como instrumento de equilíbrio entre os dois grandes e dominantes Setores, o Primeiro e o Segundo. O setor produtivo e o setor governamental.

Maiores que as instituições são, todavia, os homens que as idealizam, que dedicam tempo e recursos para promover o bem social, para interferir positivamente no destino de seres e de povos.

O homenageado desta noite, é um desses grandes homens que fizeram de uma preocupação surgida ainda na infância ou de um sonho, ou de um ideal, uma realidade vivente em realizações e resultados. Este homem é Antônio Souto Pinto.

Seu enfoque são as questões de meio ambiente, com as quais se preocupou desde criança, nascida na cidade de Independência, no Estado do Ceará, de uma numerosa família de 21 irmãos, que resultaram em, aproximadamente 800 pessoas, das quais oitenta por cento são goianas.

A trajetória de Antônio Souto iniciou-se desde cedo. Aos 14 anos teve o seu primeiro emprego como aprendiz de expedição nas Casas Pernambucanas. A partir daí, com serenidade, honestidade e competência galgou dentro da referida empresa vários postos: Auxiliar de Escritório, Inspetor Fiscal, Auditor Fiscal, Gerente em diversos Estados Brasileiros, durante 14 anos, e Gerente regional em Brasília. Depois de 21 anos, deixou a empresa espontaneamente para trabalhar por conta própria.

Em 15 de março de 2000, fundou a GEOAMBIENTE, empresa voltada ao desenvolvimento de projetos ambientais, hoje atuando em 143 municípios goianos, envolvendo cerca de 10.000 mil pessoas. Atua, também em outros 12 Estados da Federação.

Formado em Gestão Ambiental na Escola Técnica de Fortaleza e graduado em Ciências Contábeis, Antônio Souto Pinto é uma das mais renomadas autoridades em Meio Ambiente e em assuntos vinculados à qualidade de vida. Ministra palestras e cursos em todo o País e é Delegado da Confederação Nacional do Meio Ambiente no Brasil.

O braço social de sua empresa realiza um trabalho que já ganha repercussão nacional. São programas e projetos envolvendo questões cruciais como o combate ao tráfico de animais silvestres, a prevenção contra drogas, a conscientização para a preservação da natureza, o aproveitamento da água e dos demais recursos naturais, como os rios especialmente, a saúde, a paz e a tranqüilidade de crianças, a prevenção contra a AIDS, dentre outros.

Projetos como “Comando Médico Preventivo”, realizado nas rodovias, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal, e “Drogas e AIDS – Parceria da Morte”, efetivado em terminais rodoviários, aeroportos, logradouros da Capital e do interior alcançam um resultado fantástico em benefício do cidadão e da comunidade. 

Antônio Souto Pinto, residindo em Goiânia há 25 anos, não é apenas um empresário arrojado e um patrocinador das causas sociais, é, acima de tudo, um homem voltado para os valores mais caros, como a família, a amizade, o companheirismo. Sua vida com a mulher, Dona Adna Rodrigues Medeiros, e os filhos, Bruna, Pedro Henrique, Regina Célia e Rogério, é exemplar e reflete os seus marcantes traços de responsabilidade e honradez. 

Por tudo que, há tanto tempo, vem realizando em prol do povo goiano, a concessão da presente honraria a esse tão nobre e digno cidadão é apenas a confirmação formal de uma condição que conquistou e pela qual já foi consagrado, a condição de cidadão goiano.

Que o Título Honorífico que ora recebe, por decisão da maioria absoluta dos nobres membros deste Parlamento, represente um estímulo à continuidade da obra de bem que idealizou e vem cumprindo.

Parabéns, Antônio Souto Pinto. Agora é de direito o que sempre foi de fato, um legítimo cidadão goiano.

Muito obrigado.